Roubados chifres de rinoceronte na Irlanda no valor de meio milhão de euros
Quatro cabeças, com oito chifres, levados de armazém de museu, que as tinha isolado com receio de um furto.
Pelas 22h40, três encapuzados entraram no museu e conseguiram maniatar os seguranças que ali se encontravam em serviço. Durante o assalto levaram quatro cabeças de rinoceronte, com oito chifres, que transportaram depois para uma carrinha branca que os aguardava no exterior, indica a BBC.
Cerca de uma hora e meia depois, os seguranças conseguiram libertar-se e alertar as autoridades. Neste momento, o museu, situado em Swords, a cerca de 17 quilómetros a norte de Dublin, está encerrado para as investigações.
À BBC, o responsável pela divisão do museu de história natural de onde foram roubadas as peças disse que tinha sido tomada a decisão, em 2011, de retirar a colecção de chifres de rinoceronte por receio de um assalto, depois de uma vaga de furtos a museus na Europa. Actualmente, a colecção estava guardada num armazém do museu para evitar que fossem roubados.
Em comunicado, o museu considera que as cabeças de rinoceronte roubadas têm como destino provável os mercados ilegais de produtos medicinais asiáticos. “O seu preço é baseado no peso, e a quantidade roubada pode ter um valor nas ruas de perto de 500 mil euros”, admite a instituição.
O organismo, um dos quatro de história natural que fazem parte da rede do Museu Nacional da Irlanda, sublinha que várias espécies de rinocerontes estão a ficar “à beira da extinção” devido à caça ilegal no meio selvagem e que para conseguir chifres o mercado alimenta-se agora de roubos como o que aconteceu em Swords.
Em Portugal, há dois anos, dois chifres foram roubados do Museu de Ciência da Universidade de Coimbra, depois da hora de fecho do espaço. As peças estavam numa sala apenas acessível por visitas programadas e foram as únicas a ser levadas pelos assaltantes. Os chifres faziam parte da exposição permanente do museu que remonta ao século XVIII.
No dia 18 de Março, a Polícia Judiciária anunciou a detenção de um homem suspeito de ter participado no furto. O indivíduo, de 44 anos e de nacionalidade irlandesa, tinha sido detido na Alemanha, no “âmbito da investigação ao furto de dois chifres de rinoceronte, de elevado valor”, e depois extraditado para Portugal, avançava na altura a PJ num comunicado.
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Pelas 22h40, três encapuzados entraram no museu e conseguiram maniatar os seguranças que ali se encontravam em serviço. Durante o assalto levaram quatro cabeças de rinoceronte, com oito chifres, que transportaram depois para uma carrinha branca que os aguardava no exterior, indica a BBC.
Cerca de uma hora e meia depois, os seguranças conseguiram libertar-se e alertar as autoridades. Neste momento, o museu, situado em Swords, a cerca de 17 quilómetros a norte de Dublin, está encerrado para as investigações.
À BBC, o responsável pela divisão do museu de história natural de onde foram roubadas as peças disse que tinha sido tomada a decisão, em 2011, de retirar a colecção de chifres de rinoceronte por receio de um assalto, depois de uma vaga de furtos a museus na Europa. Actualmente, a colecção estava guardada num armazém do museu para evitar que fossem roubados.
Em comunicado, o museu considera que as cabeças de rinoceronte roubadas têm como destino provável os mercados ilegais de produtos medicinais asiáticos. “O seu preço é baseado no peso, e a quantidade roubada pode ter um valor nas ruas de perto de 500 mil euros”, admite a instituição.
O organismo, um dos quatro de história natural que fazem parte da rede do Museu Nacional da Irlanda, sublinha que várias espécies de rinocerontes estão a ficar “à beira da extinção” devido à caça ilegal no meio selvagem e que para conseguir chifres o mercado alimenta-se agora de roubos como o que aconteceu em Swords.
Em Portugal, há dois anos, dois chifres foram roubados do Museu de Ciência da Universidade de Coimbra, depois da hora de fecho do espaço. As peças estavam numa sala apenas acessível por visitas programadas e foram as únicas a ser levadas pelos assaltantes. Os chifres faziam parte da exposição permanente do museu que remonta ao século XVIII.
No dia 18 de Março, a Polícia Judiciária anunciou a detenção de um homem suspeito de ter participado no furto. O indivíduo, de 44 anos e de nacionalidade irlandesa, tinha sido detido na Alemanha, no “âmbito da investigação ao furto de dois chifres de rinoceronte, de elevado valor”, e depois extraditado para Portugal, avançava na altura a PJ num comunicado.