PS recusa “caucionar” política do Governo
Passos Coelho e António José Seguro estiveram reunidos nesta quarta-feira.
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando
os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que
querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o
mundo, a pensar e decidir.
A verdade faz-nos mais fortes
É um redondo não. “Chegaram tarde, o mal está feito. E agora o que o PSD tem de perceber e o que o Governo tem de perceber é que o PS tem esta posição, não cauciona ninguém e também muito menos caucionará um Governo neoliberal que tem conduzido o país àquilo que nós sabemos, ao desastre social", declarou José Junqueiro.
Falando em resposta a uma declaração política do BE, o deputado do PS defendeu que o Governo "não tem palavra, não tem rumo" e "sobretudo faz política por carta", afirmando que o Governo "escreveu uma carta ao PS quando o mal está feito".
Pedro Filipe Soares, do BE, tinha desafiado os socialistas a assumir uma posição ao dizer que o Governo “agora chora no ombro do PS e pede ajuda”.
Pouco depois foi o próprio PS a trazer a debate o tema das conversações entre o Governo e o líder socialista, António José Seguro. Manuel Seabra, da bancada socialista, foi claro: “Não estamos dispostos a mais compromissos com a austeridade nem com a recessão para uma dívida pública que está descontrolada.” O deputado respondia a uma pergunta do deputado social-democrata Adão e Silva. “O PS vai alinhar pelo Bloco de Esquerda ou alinhar pelo PSD e CDS?”, questionou.
<_o3a_p>
<_u13a_p><_o3a_p>
<_o3a_p>