Igreja e cemitério da Lapa já são monumentos de interesse de público

Despacho da Secretaria de Estado da Cultura foi publicado esta sexta-feira

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A igreja foi construída entre os século XVIII e XIX Paulo Ricca/Arquivo

Com a publicação do despacho do secretário de Estado da Cultura, Jorge Barreto Xavier, ficou definida também a área de salvaguarda deste monumento, que abrange as ruas adjacentes e condiciona intervenções no respectivo casario à aprovação do Instituto de Gestão do Património Arquitectónico .

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Com a publicação do despacho do secretário de Estado da Cultura, Jorge Barreto Xavier, ficou definida também a área de salvaguarda deste monumento, que abrange as ruas adjacentes e condiciona intervenções no respectivo casario à aprovação do Instituto de Gestão do Património Arquitectónico .

No despacho, a secretaria de estado da cultura releva a importância patrimonial da igreja, que reflete a transição entre o rococó e o estilo neoclássico, da talha que ostenta no seu interior e aaté de obras que a Irmandade da Lapa foi guardando. Lá dentro, o mausuléu com coração de D. Pedro reflete a ligação do monarca à cidade que o acolheu e defendeu durante o Cerco do Porto.

A secretaria de Estado da Cultura aponta ainda importância de uma escola primária existente junto à igreja, onde leccionaram Eça de Queirós, Ricardo Jorge e Ramalho Ortigão, e do cemitério, “fundado oficialmente em 1833, e que constitui o mais antigo cemitério privativo moderno em  funcionamento em Portugal, modelo para toda a região noroeste do país”.

“O Cemitério da Lapa é um paradigma da arte funerária romântica, com arruamentos ajardinados projetados como locais de meditação, podendo ser visitado como um autêntico «museu da morte». É também o suporte de memória por excelência das elites portuenses oitocentistas, com  uma secção de jazigos-capelas que constitui um dos mais importantes conjuntos deste género na Europa”, lê-se no despacho.