Gaspar quer cortar já 600 milhões nas despesas do Estado

Outras poupanças podem passar por acelerar mudanças na idade da reforma e pela revisão da tabela remuneratória da Função Pública.

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Nuno Ferreira Santos

O Conselho de Ministros desta quinta-feira deve servir para definir novos limites à despesa dos ministérios, processo que deverá estar finalizado em duas semanas, altura em que o despacho de Vítor Gaspar, que congelou a despesa do Estado sem autorização prévia, poderá ser revogado, diz a TSF.

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O Conselho de Ministros desta quinta-feira deve servir para definir novos limites à despesa dos ministérios, processo que deverá estar finalizado em duas semanas, altura em que o despacho de Vítor Gaspar, que congelou a despesa do Estado sem autorização prévia, poderá ser revogado, diz a TSF.

Além destes 600 milhões de euros, essencialmente em despesas de funcionamento do Estado e eventualmente em algumas prestações sociais ou subsídios, a TSF avança que o ministro das Finanças pretende compensar o chumbo do TC também com a antecipação de cortes da despesa que já estavam previstos, como mudanças na idade de reforma (para os 67 anos), a revisão tabela remuneratória da Função Pública ou a convergência entre os regimes da Caixa Geral de Aposentações e da Segurança Social.

O chumbo de quatro normas do OE tem um impacto de 1326 milhões de euros.