Seguro já não fala em eleições antecipadas
Seguro falou em "dois caminhos para enfrentar a crise" - o do Governo e o do PS - mas não houve uma palavra sobre eleições antecipadas.
Mas não foi tão longe como vinha sendo até ao final da semana passada na exigência da saída de cena do Governo de Pedro Passos Coelho. Apenas falou de "caminhos".
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Mas não foi tão longe como vinha sendo até ao final da semana passada na exigência da saída de cena do Governo de Pedro Passos Coelho. Apenas falou de "caminhos".
"Não aceitaremos que o país prossiga neste caminho", afirmou Seguro para depois recuperar a "alternativa" do PS. O socialista voltou a defender a "renegociação do ajustamento" e uma "agenda para o emprego e a recuperação da economia".
Sobre a decisão do Tribunal Constitucional, Seguro afirmou que "cumpriu a sua função" e que não foi a decisão dos juízes que "criou a crise em que vivemos", assacando culpas às "decisões do Governo".
"Para os democratas, há problemas quando os órgãos de soberania não cumprem as suas funções", disse Seguro depois de lembrar que era a "segunda vez consecutiva" que o Governo violava o princípio da igualdade.
A declaração não contemplou perguntas dos jornalistas.