A Ronda da Noite ganhou vida e saiu do museu
A campanha de promoção do museu nacional da Holanda, o Rijksmuseum, que reabre no próximo sábado depois de dez anos em obras, passou por um centro comercial em Breda, a 100 quilómetros de Amesterdão, numa performance invulgar.
Quando soou o alarme no centro comercial, dezenas de clientes assistiram, atónitos, à reconstituição de uma perseguição policial do século XVII, com todos os intervenientes trajados a rigor. Não faltaram, sequer, o capitão Frans Banninck e o seu tenente, nem a menina de cabelos loiros que, no original, Rembrandt mergulha numa luz dourada incrível. E há ainda militares a correr pelos corredores, de lança na mão, homens a descer por cordas e criadas aflitas a perseguir galinhas.
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Quando soou o alarme no centro comercial, dezenas de clientes assistiram, atónitos, à reconstituição de uma perseguição policial do século XVII, com todos os intervenientes trajados a rigor. Não faltaram, sequer, o capitão Frans Banninck e o seu tenente, nem a menina de cabelos loiros que, no original, Rembrandt mergulha numa luz dourada incrível. E há ainda militares a correr pelos corredores, de lança na mão, homens a descer por cordas e criadas aflitas a perseguir galinhas.
No fim, o ladrão é apanhado, uma moldura desce do tecto do edifício e o grupo junta-se como na pintura de Rembrandt. A Ronda da Noite nada tem a ver com perseguições policiais, mas aqui o rigor histórico é o que menos interessa. O importante é levar as pessoas ao Rijksmuseum para ver a verdadeira.