Investigadores transformam células em computadores
Transístores genéticos foram desenvolvidos por um grupo de cientistas da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos
Uma equipa de investigadores da Universidade de Stanford, nos EUA, desenvolveu um sistema de transístores que podem "ser inseridos em células vivas e ligados/desligados consoante as condições em questão", descreve o jornal norte-americano "Huffington Post".
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Uma equipa de investigadores da Universidade de Stanford, nos EUA, desenvolveu um sistema de transístores que podem "ser inseridos em células vivas e ligados/desligados consoante as condições em questão", descreve o jornal norte-americano "Huffington Post".
Denominados de "transcriptors", estes engenhos poderão ser o futuro no combate a doenças como o cancro. Podem, ainda, vir a controlar a reprodução celular, dizendo às células doentes para morrer.
"Vamos conseguir colocar computadores em qualquer célula viva que pretendam", explica Drew Endy, o chefe da investigação, ao "Mercury" News, de San Jose, nos EUA.
A coordenar a pesquisa de 10 anos, Drew acredita que a criação da sua equipa não vai substituir os computadores convencionais. Em vez disso, levará a computação a lugares onde a tecnologia existente "nunca iria funcionar".
Segundo Jay Keasling, diretor do Synthetic Biology Engineering Research Center, ao "Mercury News", esta investigação demonstra "o poder da biologia sintética e pode revolucionar o futuro".