Duas mortes na China devido a nova estirpe de gripe das aves

O vírus H7N9 não parece ser ser transmissível entre humanos.

Foto
Desde 2003, H5N1 levou à morte de mais de 360 pessoas Jianan Yu/Reuters

A Comissão Nacional da Saúde e Planeamento Familiar de Xangai ainda não percebeu como é que os dois homens, de 27 e 87 anos, foram infectados. Uma terceira pessoa, uma mulher residente na província vizinha de Anhui, também contraiu o vírus do tipo  H7N9. Está em estado grave.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

A Comissão Nacional da Saúde e Planeamento Familiar de Xangai ainda não percebeu como é que os dois homens, de 27 e 87 anos, foram infectados. Uma terceira pessoa, uma mulher residente na província vizinha de Anhui, também contraiu o vírus do tipo  H7N9. Está em estado grave.

Não há, porém, sinais de que se tenham contaminado uns aos outros, já que nenhuma das 88 pessoas com quem estiveram contraiu o vírus. É por isso provável que esta nova estirpe de gripe das aves, para a qual não existe nenhuma vacina, não seja transmissível entre humanos.

As mortes de humanos por gripe das aves, no surto de 2003, esteve relacionada com a estirpe H5N1, que já causou 360 mortes desde então. Os cientistas que a têm estudado temem que possa evoluir para uma forma que se espalhe mais facilmente entre humanos (até aqui, a maior parte dos doentes contraiu-a no contacto directo com animais infectados).

A Organização Mundial de Saúde já informou, através do seu porta-voz regional, Timothy O’Leary, que está “a acompanhar de perto a situação” na China. “Aparentemente, não indícios de transmissões de humanos para humanos e a transmissão do vírus parece pouco eficiente”, disse, citado pela Associated Press. “Por isso, o risco para a saúde pública parece ser baixo.”

Notícia corrigida às 19h37 - tirado "não" a mais na entrada