Autoridades prevêem que Douro galgue as margens de madrugada no Porto
Cheia no troço final do rio, entre a barragem de Crestuma e a Foz, deve ocorrer entre a 1h e as 2h, de acordo com os cálculos do Centro de Previsão e Prevenção de Cheias no Douro.
Segundo o comandante Raul Risso, do CPPCD, a quantidade de chuva que caiu no noroeste peninsular entre o final da tarde de quinta-feira e o meio-dia desta sexta-feira obriga as barragens nacionais e espanholas a efectuarem descargas de grandes quantidades de água, tornando "muito provável" a ocorrência de uma cheia no Douro. A barragem de Crestuma/Lever, a última antes da foz do Douro, está a descarregar mais de cinco mil metros cúbicos por minuto.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
Segundo o comandante Raul Risso, do CPPCD, a quantidade de chuva que caiu no noroeste peninsular entre o final da tarde de quinta-feira e o meio-dia desta sexta-feira obriga as barragens nacionais e espanholas a efectuarem descargas de grandes quantidades de água, tornando "muito provável" a ocorrência de uma cheia no Douro. A barragem de Crestuma/Lever, a última antes da foz do Douro, está a descarregar mais de cinco mil metros cúbicos por minuto.
De acordo com o mesmo responsável, todas as entidades relaccionadas com a Protecção Civil dos concelhos do Porto e de Vila Nova de Gaia estão "em alerta e prontas a reagir".
O comandante do CCPCD ressalva ainda que não é certo que o Douro não venha a galgar as margens já depois das 2h. Recordou que a preia-mar vai ocorrer já depois das 4h e que a ocorrência de cheias depende de "demasiadas variáveis" que não permitem garantir que, depois de certa hora, o perigo passou em absoluto. Mesmo que continue sem chover, como é expectável.
O Douro já inundou esta tarde a zona do cais do Peso da Régua, nomeadamente o bar e o estabelecimento de venda de produtos regionais instalados naquele espaço. O comandante dos bombeiros da Régua, António Fonseca, explicou à agência Lusa que, devido às previsões de cheia, já tinham sido retirados os equipamentos e materiais do bar e do posto de venda de produtos regionais.