Jovem inventa uma bengala inteligente para idosos

Chama-se “the aid”, é uma bengala “da próxima geração” e valeu a uma jovem designer lituana um primeiro prémio a nível mundial

Foto
DR

“The aid” é uma bengala inteligente, criada pela designer lituana Egle Ugintaite. O protótipo foi apresentado em Fevereiro na feira Mobile World Congress 2013, em Barcelona.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

“The aid” é uma bengala inteligente, criada pela designer lituana Egle Ugintaite. O protótipo foi apresentado em Fevereiro na feira Mobile World Congress 2013, em Barcelona.

Vencedora do “grande prémio” no concurso Fujitsu Design Award 2011 no valor de 30 mil euros, a “bengala de próxima geração” foi a eleita entre os trabalhos de 3354 designers oriundos de 99 países do mundo.

Desenvolvida com o objectivo de orientar especificamente idosos no seu trajecto diário, “the aid” está equipada com tecnologia GPS, 3G, bluetooth e wi-fi, para além de um ecrã LED que mede as pulsações - se a bengala detectar frequência cardíaca irregular são automaticamente contactados os serviços de emergência –, a temperatura ambiente e a humidade.

Foto

Através do sistema de navegação por satélite, quando usada para obter indicações, o itinerário no ecrã indica para onde a pessoa deve ir, bem como a distância e o número de passos necessários até ao destino.

Foto

E se, por algum motivo, for necessário mudar de direcção a bengala vibra e um novo percurso é apresentado. Permanentemente conectada à Internet, “the aid” pode ainda ser localizada online, pelo que permite que uma pessoa perdida se possa orientar de novo ou ser encontrada mais facilmente por outrém.

Famosos no que às invenções tecnológicas diz respeito, os japoneses têm-se mostrado incansáveis em melhorar a qualidade de vida dos idosos e dos portadores de deficiências em geral.

Desde o chão táctil — em que a textura avisa quando se está perante uma passadeira, escadas ou estações de comboios —, ao cão-guia robô — cujas “patas” têm articulações que permitem movimentos quase tão rápidos como os do ser humano —, passando pelas músicas em semáforos — que alertam os transeuntes se está verde ou vermelho — os nipónicos não parecem conhecer limites.