Rússia pede calma aos EUA e à Coreia do Norte antes que a situação se descontrole

Moscovo teme que a situação fique fora de controlo e pede “a todas as partes que não exercitem o seu músculo militar".

Foto
O ministro dos Negócios Estrangeiros russos frisou que as sanções da ONU são "adequadas" YURI KADOBNOV/AFP

"A situação pode ficar fora de controlo e está a caminhar para a espiral de um ciclo vicioso", declarou este sábado o ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Serguei Lavrov.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

"A situação pode ficar fora de controlo e está a caminhar para a espiral de um ciclo vicioso", declarou este sábado o ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Serguei Lavrov.

Depois de os EUA terem revelado na sexta-feira que dois dos seus bombardeiros B-2 sobrevoaram a Coreia do Sul, Pyongyang anunciou que já tem mísseis apontados às bases norte-americanas no Havai e em Guam, no oceano Pacífico.

Serguei Lavrov pediu “a todas as partes que não exercitem o seu músculo militar" e lembrou que as mais recentes sanções do Conselho de Segurança das Nações Unidas foram aprovadas de forma “consensual” e “adequada”.

"Estamos preocupados com o facto de estarem a ser tomadas acções unilaterais nas proximidades da Coreia do Norte, com aumento da actividade militar, depois da reacção adequada e colectiva do Conselho de Segurança da ONU”, declarou o ministro russo numa conferência de imprensa partilhada com o seu homólogo ucraniano, citado pela agência Reuters.