Almerindo Marques diz que saiu da Estradas de Portugal por falta de condições
Na Comissão Parlamentar de Inquérito às Parcerias Público-Privadas (PPP), Almerindo Marques disse aos deputados que a saída, sem cumprir o segundo mandato, teve a ver com “as condições que estavam previstas e as que se vieram a verificar”, adiantando que só não saiu mais cedo devido à recusa de visto do Tribunal de Contas a cinco subconcessões.
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Na Comissão Parlamentar de Inquérito às Parcerias Público-Privadas (PPP), Almerindo Marques disse aos deputados que a saída, sem cumprir o segundo mandato, teve a ver com “as condições que estavam previstas e as que se vieram a verificar”, adiantando que só não saiu mais cedo devido à recusa de visto do Tribunal de Contas a cinco subconcessões.
“Só não cessei funções no primeiro mandato porque surgiu uma situação nova, que foi a recusa de visto do Tribunal de Contas [TdC]”, declarou, em resposta ao deputado do CDS-PP Altino Bessa, que questionou o gestor sobre as circunstâncias da saída da EP.
Almerindo Marques, que esteve à frente da EP entre 2007 e 2011, realçou que, “se não fosse a recusa de visto, tinha terminado o primeiro mandato e não teria ido para o segundo”, acrescentando que entendeu que “tinha que tentar resolver o problema [recusa de visto] antes de abandonar funções”.
Em debate na comissão de inquérito estão as subconcessões rodoviárias Auto-Estrada Transmontana, Douro Interior, Baixo Tejo, Baixo Alentejo, Litoral Oeste, Algarve Litoral e Pinhal Interior.
Almerindo Marques pediu a demissão da presidência do conselho de administração da EP em Março de 2011, referindo “motivos de ordem pessoal”.