O professor e o amigo
Depoimento de Artur Santos Silva, Presidente da Fundação Calouste Gulbenkian
Óscar Lopes marcou profundamente a minha formação, sendo meu professor de Literatura Portuguesa tinha eu então 16 anos. Foi de todos os professores que tive – da escola ao liceu e à universidade – o mais fascinante. Ensinou-me a perceber melhor o escritor, a sua obra e o seu tempo. Estimulou em mim uma atitude crítica, da forma à substância, de tudo o que lia. Fosse um romance, um conto, um poema, uma peça de teatro, habituou-me a escrever em fichas tudo o que pensava da obra lida.
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Óscar Lopes marcou profundamente a minha formação, sendo meu professor de Literatura Portuguesa tinha eu então 16 anos. Foi de todos os professores que tive – da escola ao liceu e à universidade – o mais fascinante. Ensinou-me a perceber melhor o escritor, a sua obra e o seu tempo. Estimulou em mim uma atitude crítica, da forma à substância, de tudo o que lia. Fosse um romance, um conto, um poema, uma peça de teatro, habituou-me a escrever em fichas tudo o que pensava da obra lida.
A nossa amizade foi sempre alimentada por contacto ao longo das nossas vidas. Homem de convicções firmes mas muito tolerante, de grande lealdade de afectos, foi a primeira referência de todas as gerações de alunos que puderam beneficiar da sua excepcional dimensão pedagógica, da sua imensa cultura, das letras às artes, da história à filosofia, e da sua rica dimensão humana. Homem simples, homem bom e homem de bem.
Artur Santos Silva
Presidente da Fundação Calouste Gulbenkian