Não será por falta de verba que Câmara do Porto deixa de limpar graffiti

O orçamento para 2013 prevê 150 mil euros, mas Rui Rio promete investir o que for preciso na defesa do património, do civismo e do potencial turístico do Porto.

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A Câmara do Porto tem sete funcionários dedicados à limpeza das paredes Nelson Garrido/Arquivo

“O orçamento para 2013 é de 150 mil euros. Mas se isto ganhar dimensão maior, não é por escassez de dinheiro. Reforçamos o que for preciso, pela defesa do património, do civismo e do ponto de vista económico”, assegurou Rui Rio. O autarca falava aos jornalistas junto ao Jardim Botânico do Porto, onde acompanhou uma ação de limpeza da brigada anti-graffiti, constituída por funcionários municipais, estudantes voluntários e beneficiários do Rendimento Social de Inserção.

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“O orçamento para 2013 é de 150 mil euros. Mas se isto ganhar dimensão maior, não é por escassez de dinheiro. Reforçamos o que for preciso, pela defesa do património, do civismo e do ponto de vista económico”, assegurou Rui Rio. O autarca falava aos jornalistas junto ao Jardim Botânico do Porto, onde acompanhou uma ação de limpeza da brigada anti-graffiti, constituída por funcionários municipais, estudantes voluntários e beneficiários do Rendimento Social de Inserção.

“Numa altura em que temos cada vez mais turistas no Porto e em que o turismo é fundamental para a nossa economia, é nossa obrigação ter a cidade apresentável”, frisou. A presença do autarca junto a uma parede do Campo Alegre quase toda pintada de branco por um grupo de estudantes voluntários teve por objectivo “dar uma grande importância" à "luta pela limpeza da cidade.

Rui Rio pretendeu também “evidenciar o trabalho notável” dos jovens estudantes voluntários da Universidade Lusófona, aos quais devem, “em breve”, juntar-se outros, indicados pela Federação Académica do Porto. “Ao fazerem este trabalho voluntariamente, [os estudantes] dão excelente exemplo de civismo, educação e de amor pelo Porto”, destacou Rio, sublinhando que a cidade deve estar-lhes “muito agradecida”.

O autarca espera que este esforço “desincentive o que depois outros jovens vêm estragar durante a noite”. Este “trabalho cívico”, que junta também “técnicos da Câmara do Porto e beneficiários do Rendimento Social de Inserção”, deve “calar fundo” numa sociedade em que “são mais os que estragam e destroem do que os que se preocupam em construir”, destacou o presidente da câmara.

As acções de limpeza da brigada anti-graffiti estão inseridas no Projecto Agir Naturalmente pela nossa Cidade e realizam-se diariamente por uma equipa “criada para o efeito”. A equipa é composta por sete colaboradores da autarquia exclusivamente dedicados à missão, com a ajuda de estudantes voluntários e “mais dez colaboradores do programa”, indicou o gabinete de comunicação, na nota de divulgação da visita do autarca.