Número de trabalhadores portugueses em Espanha continua a cair
A comunidade portuguesa em Espanha é a quinta entre as de trabalhadores europeus.
A descida mensal, de cerca de 0,57%, é superior à queda média total do número de trabalhadores estrangeiros em Espanha, que foi de 0,25% entre Janeiro e Fevereiro, com menos 3.964 para menos de 1,6 milhões.
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A descida mensal, de cerca de 0,57%, é superior à queda média total do número de trabalhadores estrangeiros em Espanha, que foi de 0,25% entre Janeiro e Fevereiro, com menos 3.964 para menos de 1,6 milhões.
Com esta descida de Fevereiro, o número de trabalhadores estrangeiros em Espanha acumula a sétima queda mensal consecutiva.
Em termos anuais, a descida entre os trabalhadores portugueses é muito mais pronunciada do que entre a média dos estrangeiros, segundo os dados do Ministério do Emprego e Segurança Social.
Recorde-se que em 2012 o número de trabalhadores portugueses em Espanha caiu 12,2%, no quarto ano consecutivo de descidas, com uma queda de quase 50 por cento face aos números de 2008, antes da crise.
Entre o conjunto dos imigrantes a trabalhar em Espanha a descida anual foi de 5,31.
No final de Fevereiro, e entre os trabalhadores portugueses, 33.550 estavam no regime geral, 5.838 por conta própria (autónomos em Espanha), 396 no sector do mar e 18 no sector do carvão.
Salvo excepções pontuais, o número de trabalhadores portugueses tem vindo a cair progressivamente nos últimos anos, depois de ter chegado, antes da crise, a ser o segundo maior entre os cidadãos da União Europeia.
A comunidade de trabalhadores portugueses é já a quinta entre as de cidadãos da UE, depois da Roménia (256 mil), Itália (56,7 mil), Bulgária (51 mil) e Reino Unido (50,5 mil).
Esta comparação torna-se ainda mais relevante tendo em conta que em 2007 os portugueses representavam cerca de 11% dos trabalhadores da UE em Espanha e actualmente representam apenas cerca de 6,7%.