Paulo Bento não vai correr riscos com João Moutinho
Seleccionador português vai esperar até à hora do jogo para decidir sobre a utilização do médio portista frente a Israel.
"Não se trata de guardar ou reservar, mas sim de bom senso e sinceridade, porque o João Moutinho só jogará se nos disser que está apto, que está a 100%. Não vamos faltar ao respeito a ninguém, nem vamos correr riscos. Vamos esgotar todas as possibilidades, sabendo da vontade do jogador em jogar", afirmou o seleccionador nacional, para quem Moutinho tem sido um jogador fixo na equipa desde que assumiu o cargo.
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"Não se trata de guardar ou reservar, mas sim de bom senso e sinceridade, porque o João Moutinho só jogará se nos disser que está apto, que está a 100%. Não vamos faltar ao respeito a ninguém, nem vamos correr riscos. Vamos esgotar todas as possibilidades, sabendo da vontade do jogador em jogar", afirmou o seleccionador nacional, para quem Moutinho tem sido um jogador fixo na equipa desde que assumiu o cargo.
Bento amitiu que a chamada à última hora de Antunes, lateral-esquerdo do Málaga, esteve relacionada com as limitações físicas de Moutinho: "Tivemos de analisar primeira a situação do João Moutinho, que apresentava algumas limitações e sobre o qual não tínhamos segurança absoluta para os jogos que temos. Esperámos pelas indicações do nosso departamento médico em conjunto com o departamento médico do FC Porto e não sabendo se podíamos ou não contar com o João decidimo-nos por um outro jogador. O facto de ser lateral-esquerdo prende-se com o equilíbrio da própria convocatória. Há jogadores de outros sectores que podem jogar no meio-campo e daí a nossa opção."
O seleccionador português não quer facilitar frente a um adversário que tem os mesmo pontos de selecção portuguesa no agrupamento. “É uma equipa que joga bem, que gosta de construir, tem jogadores evoluídos e com experiencia na selecção nacional. Espero um jogo difícil com um ambiente difícil, um jogo que trará a máxima motivação”, observou o seleccionador nacional, para quem é importante não pensar no triunfo por 4-1 que a Rússia conseguiu em Israel em Setembro passado: “Preocupa-me mais que pensemos que podemos ter alguma facilidade amanhã pelo facto de a Rússia ter ganho aqui.”
O seleccionador continua a falar do primeiro lugar do grupo como objectivo, mas não quer que isso esteja na cabeça dos jogadores, até porque Portugal não depende de si próprio para lá chegar. “É um objectivo que temos mas que não depende de nós. O que depende de nos é ficar em segundo lugar. O jogo não é decisivo porque as coisas não ficarão decididas no que diz respeito ao segundo lugar”, observou.