Coreia do Norte divulga vídeo em que o alvo é Washington e a Casa Branca

Canal de propaganda do país no YouTube tem servido para o regime publicar vídeos apelando à guerra

Já em Fevereiro um outro vídeo mostrava outra cidade norte-americana a ser destruída – nessa altura, a escolhida era Nova Iorque. No início deste mês, com Pyongyang a anunciar que rompia o acordo de armistício com a Coreia do Sul que pôs fim à guerra entre as duas Coreias, sem que alguma vez tenha sido assinada a paz, o isolado regime comunista disponibilizou no YouTube um outro vídeo marcial, em que calhava a vez a Seul: via-se a capital sul-coreana transformada "num mar de chamas".

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Já em Fevereiro um outro vídeo mostrava outra cidade norte-americana a ser destruída – nessa altura, a escolhida era Nova Iorque. No início deste mês, com Pyongyang a anunciar que rompia o acordo de armistício com a Coreia do Sul que pôs fim à guerra entre as duas Coreias, sem que alguma vez tenha sido assinada a paz, o isolado regime comunista disponibilizou no YouTube um outro vídeo marcial, em que calhava a vez a Seul: via-se a capital sul-coreana transformada "num mar de chamas".

O vídeo em que a Casa Branca e o Capitólio são alvos foi colocado online pela Stimme Korea – a Voz da Coreia, o serviço de rádio internacional da Coreia do Norte, que emite em coreano, chinês, alemão (de onde parece ser originário este vídeo), espanhol, inglês, francês, russo, japonês e árabe, segundo a enciclopédia online Wikipédia. Surge após o secretário de Estado da Defesa norte-americano, Chuck Haigel, ter anunciado, na sexta-feira, que os EUA vão reforçar as suas defesas antimíssil, colocando 14 novos interceptores na Costa Oeste, em resposta às “provocações irresponsáveis e imprudentes” da Coreia do Norte, que na semana passada ameaçou lançar um ataque nuclear preventivo contra os EUA.

A China avisou Washington de que esta resposta às provocações de Pyongyang serviria apenas para intensificar o antagonismo, e aconselhou os EUA a agir de forma prudente, relatou a agência Reuters. "A questão do sistema antimísseis tem uma relação directa com o equilíbrio e estabilidade regional e global. Tem também a ver com com os interesses mútuos estratégicos", disse o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, Hong Lei. A abordagem diplomática é mais aconselhável, sublinhou Hong Lei. 

O subsecretário de Estado norte-americano para o Terrorismo e Informação Financeira, David Coehn, vai deslocar-se em breve a Pequim para discutir a aplicação de novas sanções económicas contra a Coreia do Norte, que se recusa a abandonar o desenvolvimento de armas nucleares e tecnologia militar para as utilizar.