Sindicato do Pessoal de Voo aceita desconvocar greve
Decisão afecta TAP, PGA e SATA e implica garantias de que o acordo tem a ratificação do Governo de Portugal e do Governo Regional dos Açores.
“Dissemos que sim [ao acordo para desconvocar a greve], mas com duas salvaguardas, que têm a ver com a ratificação por parte da tutela e do Governo dos Açores da proposta feita pela TAP, para termos a garantia de que isso é cumprido”, declarou à agência Lusa o presidente do SNPVAC, Rui Luís.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
“Dissemos que sim [ao acordo para desconvocar a greve], mas com duas salvaguardas, que têm a ver com a ratificação por parte da tutela e do Governo dos Açores da proposta feita pela TAP, para termos a garantia de que isso é cumprido”, declarou à agência Lusa o presidente do SNPVAC, Rui Luís.
Na sexta-feira, a administração da TAP e os sindicatos chegaram a um princípio de acordo para desconvocar a greve, uma solução extensível à PGA e à SATA, mas alguns sindicatos convocaram assembleias-gerais para discutir o assunto com os seus associados, como está definido nos respectivos estatutos.
Na assembleia-geral do SNPVAC, que decorreu nesta segunda-feira com a participação de 240 sindicalizados, ficou decidido desconvocar a greve, desde que haja garantias de que o acordo com a TAP e SATA tem a ratificação do Governo de Portugal e do Governo Regional dos Açores.
“Tem de haver o compromisso por parte das tutelas”, disse à Lusa, no final da reunião, o presidente do Sindicato, para quem basta a palavra das administrações das empresas de que a ratificação dos governos existirá.
Na sexta-feira, o porta-voz da plataforma sindical da TAP, André Teives, explicou que o entendimento foi possível porque a empresa garantiu que ia retirar as medidas de adaptação orçamental aplicadas em 2011 e 2012 aos trabalhadores, para evitar uma dupla penalização, dado que desde Fevereiro lhes está a ser aplicado o corte salarial imposto no Orçamento do Estado ao sector público.