Hairchitecture: fazer arquitectura no cabelo
Dois arquitectos e um cabeleireiro decidiram juntar a arquitectura e o cabelo. O resultado chama-se Hairchitecture e a segunda edição terá lugar no próximo domingo, dia 24 de Março
Conciliar arquitectura e "hairstyling" pode parecer, de repente, algo estapafúrdio. Mas Gijo, um conhecido cabeleireiro de Guimarães, é de opinião contrária: o jovem decidiu procurar arquitectos que o ajudassem a desenvolver um projecto que aliasse a organicidade do cabelo às formas rígidas da arquitectura. Filipa Almeida e Hugo Reis do FAHR 021.3 anuíram e, em conjunto, lançaram o projecto Hairchitecture.
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Conciliar arquitectura e "hairstyling" pode parecer, de repente, algo estapafúrdio. Mas Gijo, um conhecido cabeleireiro de Guimarães, é de opinião contrária: o jovem decidiu procurar arquitectos que o ajudassem a desenvolver um projecto que aliasse a organicidade do cabelo às formas rígidas da arquitectura. Filipa Almeida e Hugo Reis do FAHR 021.3 anuíram e, em conjunto, lançaram o projecto Hairchitecture.
A premissa de “criar algo divertido e experimental”, explica a arquitecta Filipa Almeida ao P3, esteve sempre na base do trabalho deste trio de jovens com ideias arrojadas.
A primeira edição do Harchitecture aconteceu em 2012 no âmbito da Guimarães Capital Europeia da Cultura e a aceitação foi tão grande que a nova edição está aí à porta.
Apostar em Portugal
Após a fase de selecção de modelos e, claro, os respectivos cortes e penteados, seguiu-se o registo fotográfico dos mesmos que será apresentado sob a forma de instalação artística no evento GI’13 da Redken, no próximo dia 24 de Março, na Alfândega do Porto, no desfecho do Portugal Fashion 2013.
O gabinete de arquitectura FAHR 021.3 fundado em 2012 pela dupla Filipa Almeida e Hugo Reis, de 31 e 26 anos, respectivamente, está sediado no Campo 24 de Agosto, no Porto.
Apesar de ter sido uma aposta arriscada em altura de crise, Filipa e Hugo, que trabalharam nos últimos anos em Berlim, não têm dúvidas de que a chave do sucesso passa pelo dinamismo, pela resiliência e pelo optimismo... ainda que, ressalva: “Voltamos, mas não podemos fechar as portas ao estrangeiro”.