Katidis banido da selecção grega após saudação nazi em jogo do AEK
Federação grega considera que o gesto do médio "é um profundo desrespeito para com todas as vítimas das atrocidades do nazismo".
“O gesto do jogador saudando os espectadores com a saudação nazi desafia todo o bom senso, é um profundo desrespeito para com todas as vítimas das atrocidades do nazismo e contra o carácter pacífico e humano do futebol. A Federação Grega de Futebol condena, sem qualquer equívoco, tais comportamentos”, afirmam os responsáveis do organismo.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
“O gesto do jogador saudando os espectadores com a saudação nazi desafia todo o bom senso, é um profundo desrespeito para com todas as vítimas das atrocidades do nazismo e contra o carácter pacífico e humano do futebol. A Federação Grega de Futebol condena, sem qualquer equívoco, tais comportamentos”, afirmam os responsáveis do organismo.
Após o encontro, o médio grego de 20 anos escreveu na sua conta de Twitter: “Não sou um fascista e não o faria se soubesse o que significava. Conheço as consequências e nunca o teria feito”.
O treinador do AEK de Atenas, o alemão Ewald Lienen, defendeu, por seu turno, o jogador, adiantando que foi “um gesto sem qualquer ideal político por trás”, algo que Katidis deve ter visto “na Internet ou em qualquer outro lado e o fez sem saber o que significa”, garantiu o técnico.
“Ele chorou nos balneários, quando viu a reacção dos meios de comunicação social. Trata-se de um jovem que precisa de ser protegido”, acrescentou.
Katidis, que passou pela selecção grega de sub-19, era apontado como uma promessa para a equipa A.