General sírio deserta e diz que moral do exército colapsou

Alta patente deixa Síria com a ajuda de rebeldes. Mohammed Ezz al-Din Khalouf acredita que muitos dos que se mantêm com Assad já não o apoiam.

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Os combates, que continuam por todo o país, vão entrar no terceiro ano JM Lopez/AFP

O Governo sírio não comentou ainda. A confirmar-se, trata-se de um importante revés para o Presidente Bashar al-Assad, cujo regime apelou recentemente à intervenção das potências em desenvolvimento (China, Índia, Brasil) para ajudarem a encontrar uma solução política para o violento conflito, que está a entrar no terceiro ano.<_o3a_p>

Khalouf é, segundo a BBC, identificado tanto como general-brigadeiro e major-general. The New York Times acrescenta que o oficial foi anteriormente responsável por um agência militar de informações, que os detractores dizem ser um centro de tortura. O general tinha agora a seu cargo a logística e o abastecimento do exército sírio. <_o3a_p>

O general foi alvo de um sequestro encenado em Damasco há seis dias, junto com a sua mulher e três dos seus filhos, disse à AP, via Skype, um dos homens que o ajudaram a escapar. Na sexta-feira, atravessaram a fronteira para a Jordânia. Já neste sábado, o general Khalouf anunciou na Al-Arabiya, televisão com sede no Dubai, a sua deserção.<_o3a_p>

Nessa intervenção televisiva, o general é acompanhado por um dos seus filhos, também oficial do exército sírio, o capitão Ezz al-Din Khalouf, que terá desertado com o pai. Segundo os próprios, a gravação do vídeo foi feita já na Jordânia. E é aí que, de acordo com a mesma agência noticiosa, o general diz que a moral do exército sírio colapsou.<_o3a_p>

Khalouf afirma que muitos dos que se mantêm com Assad já não apoiam o Presidente, mas continuam, apesar disso, nos seus postos. É o que, na opinião do general, permite ao regime falar em apoio alargado da população. “Não é uma questão de fé ou de desemprenhar um papel”, disse. “É em nome da aparência, para o regime mostrar à comunidade internacional que mantém unidos todos os sectores da sociedade síria.”<_o3a_p>
 
 

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O Governo sírio não comentou ainda. A confirmar-se, trata-se de um importante revés para o Presidente Bashar al-Assad, cujo regime apelou recentemente à intervenção das potências em desenvolvimento (China, Índia, Brasil) para ajudarem a encontrar uma solução política para o violento conflito, que está a entrar no terceiro ano.<_o3a_p>

Khalouf é, segundo a BBC, identificado tanto como general-brigadeiro e major-general. The New York Times acrescenta que o oficial foi anteriormente responsável por um agência militar de informações, que os detractores dizem ser um centro de tortura. O general tinha agora a seu cargo a logística e o abastecimento do exército sírio. <_o3a_p>

O general foi alvo de um sequestro encenado em Damasco há seis dias, junto com a sua mulher e três dos seus filhos, disse à AP, via Skype, um dos homens que o ajudaram a escapar. Na sexta-feira, atravessaram a fronteira para a Jordânia. Já neste sábado, o general Khalouf anunciou na Al-Arabiya, televisão com sede no Dubai, a sua deserção.<_o3a_p>

Nessa intervenção televisiva, o general é acompanhado por um dos seus filhos, também oficial do exército sírio, o capitão Ezz al-Din Khalouf, que terá desertado com o pai. Segundo os próprios, a gravação do vídeo foi feita já na Jordânia. E é aí que, de acordo com a mesma agência noticiosa, o general diz que a moral do exército sírio colapsou.<_o3a_p>

Khalouf afirma que muitos dos que se mantêm com Assad já não apoiam o Presidente, mas continuam, apesar disso, nos seus postos. É o que, na opinião do general, permite ao regime falar em apoio alargado da população. “Não é uma questão de fé ou de desemprenhar um papel”, disse. “É em nome da aparência, para o regime mostrar à comunidade internacional que mantém unidos todos os sectores da sociedade síria.”<_o3a_p>