Papa disse aos cardeais: "Não cedam ao pessimismo e à amargura"
Francisco já tinha dito aos cardeais que, se pararem de cumprir a sua missão de evangelização, a Igreja não avança.
"Não vamos ceder ao pessimismo e ao desencorajamento, vamos manter os olhos focados na verdadeira missão da Igreja. (..) Não devemos ceder ao pessimismo, nem à amargura que o diabo coloca diante dos nossos olhos todos os dias", disse o Papa aos cardeais que o elegeram e com quem se reuniu na Sala Clementina.
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"Não vamos ceder ao pessimismo e ao desencorajamento, vamos manter os olhos focados na verdadeira missão da Igreja. (..) Não devemos ceder ao pessimismo, nem à amargura que o diabo coloca diante dos nossos olhos todos os dias", disse o Papa aos cardeais que o elegeram e com quem se reuniu na Sala Clementina.
Francisco prestou ainda homenagem ao "gesto corajoso e humilde" que Bento XVI protagonizou ao renunciar. É com "grande afecto" que pensa no magistério do Papa emérito, na sua "bondade, humildade e doçura". De seguida, de maneira sorridente e bem-disposta, Francisco saudou calorosamente os cardeais, um a um.
O encontro é uma tradição – após um conclave, o novo Papa recebe os cardeais que lhe dão as boas-vindas e o felicitam por ser o novo chefe da Igreja Católica. Francisco foi eleito na terça-feira ao segundo dia do conclave. Apesar de se tratar de um encontro à porta fechada, as palavras do Papa foram divulgadas e reproduzidas pela AFP e a Reuters.
Francisco disse aos cardeais que devem "encontrar novos meios de levar a evangelização aos confins da terra", ele que é argentino e disse, ao ser eleito, que os seus então pares tinham ido buscar um papa "ao fim do mundo".
A Sala Clementina faz parte do Palácio Apostólico, situado junto à Basílica de S. Pedro, e é usada pelo Papa para recepções e cerimónias especiais, como o primeiro encontro com os membros do conclave após a votação. É, como outros locais do Vaticano, um lugar de arte, estando as suas paredes cobertas por frescos renascentistas.