Cavaco Silva sublinha que é preciso flexibilidade nas metas do défice

Presidente da República pede mudanças na Europa.

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Quanto à revisão das metas anunciadas nesta sexta-feira pelo ministro das Finanças, Cavaco Silva considerou que “os números do desemprego são dramáticos nesta altura” e que “a única forma de inverter esta tendência é pelo investimento económico, que exige mais investimento, mais turismo e mais exportações”. Apontou, por isso, o exemplo de Torre de Moncorvo, que aposta no turismo e na exploração dos recursos naturais para desenvolver o concelho.

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Quanto à revisão das metas anunciadas nesta sexta-feira pelo ministro das Finanças, Cavaco Silva considerou que “os números do desemprego são dramáticos nesta altura” e que “a única forma de inverter esta tendência é pelo investimento económico, que exige mais investimento, mais turismo e mais exportações”. Apontou, por isso, o exemplo de Torre de Moncorvo, que aposta no turismo e na exploração dos recursos naturais para desenvolver o concelho.

Foi precisamente aí que começou a visita presidencial, que foi brindada por uma manifestação pacífica da União de Sindicatos de Bragança, que entregou, juntamente com o STAL (Sindicato dos Trabalhadores da Administração Local) uma carta aberta ao Chefe da Casa Civil da Presidência da República.

Cavaco Silva pediu ainda aos líderes europeus que invertam as políticas que têm sido seguidas porque “a União Europeia é hoje vista pelos cidadãos como uma Europa de austeridade e deve ser vista como a Europa do crescimento económico e da criação de emprego”.

Por isso, “os líderes europeus, que estão reunidos hoje em Bruxelas, não podem deixar de fazer um reexame sobre o rumo que tem sido seguido para responder à crise do Euro”, que afecta não só Portugal mas toda a Europa, o que não pode “deixar de envergonhar” o continente “quando é comparado com outros blocos económicos como o da América do Norte, a América do Sul ou o da Ásia”. “Alguma coisa deve mudar na União Europeia”, frisou.