Ar.Co comemora 40 anos com exposição, ciclo de conferências e dois documentários

E ainda, em negociação com a Cinemateca Portuguesa, um ciclo de filmes

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O director-executivo, Manuel Castro Caldas, chamou cientistas para virem falar da forma do ponto de vista das neurociências

“A exposição será para depois do Verão”, anuncia Manuel Castro Caldas ao PÚBLICO. O director-executivo do Ar.Co explica que o director do Museu Nacional de Arte Contemporânea, Paulo Henriques, vai comissariar. “Será uma exposição que tentará contar a história da escola ao mesmo tempo que expõe peças”, diz Manuel Castro Caldas.

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“A exposição será para depois do Verão”, anuncia Manuel Castro Caldas ao PÚBLICO. O director-executivo do Ar.Co explica que o director do Museu Nacional de Arte Contemporânea, Paulo Henriques, vai comissariar. “Será uma exposição que tentará contar a história da escola ao mesmo tempo que expõe peças”, diz Manuel Castro Caldas.

O ciclo de conferências será uma abordagem diferente à ideia do que é a forma, muito pensada, e por vezes muito restrita no mundo das artes. Por isso, o director-executivo chamou cientistas para virem falar da forma do ponto de vista das neurociências, do estudo da evolução ou da astrofísica planetária. Nomes como António Coutinho, Coordenador do Conselho nacional de Ciência e Tecnologia, Nuno Santos, do Centro de Astrofísica da Universidade do Porto, ou Rui Costa, do Centro Champalimaud para o Desconhecido, vão estar no ciclo de conferências entre esta sexta-feira e 6 de Dezembro na Culturgest.

Estão em vista ainda dois documentários sobre a escola que foram encomendados um a João Dias, autor das Operações Saal, outro a Filipa Reis e João Miller Guerra, autores da curta Bela Vista, que esteve em competição no DocLisboa em 2012. “Pedimos [aos realizadores] para fazerem dois pequenos documentários sobre os 40 anos do Ar.Co”, disse Castro Caldas. Para isso, foi-lhes posto à disposição décadas de material e documentação que a escola foi armazenando.

Entre outras iniciativas que não estão completamente formalizadas, a escola está a tentar negociar com a Cinemateca Portuguesa um ciclo de filmes organizado pelo Departamento de Cinema/Imagem em Movimento.

O Ar.Co nasceu em 1973 em Lisboa como uma escola independente. Tem vários tipos de cursos, desde a fotografia, o cinema, a cerâmica, a escultura, a pintura, a joalharia ou a tipografia, entre outros. Dedica-se também à experimentação e à divulgação das artes, artesanais e disciplinas da comunicação visual.