Emprego caiu 4,3% no quarto trimestre
Portugal foi o quinto país da União Europeia que mais destruiu emprego no final de 2012, em comparação com 2011, e o que sofreu a maior queda do terceiro para o quarto trimestre.
A queda homóloga mantém-se assim em linha com os valores dos três trimestres anteriores: redução de 4,3% no primeiro trimestre, de 4,2% no segundo e de 4,1% no terceiro trimestre.
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A queda homóloga mantém-se assim em linha com os valores dos três trimestres anteriores: redução de 4,3% no primeiro trimestre, de 4,2% no segundo e de 4,1% no terceiro trimestre.
A destruição de emprego em Portugal ficou significativamente acima da média da quebra na Zona Euro, de 0,8% no quarto trimestre, em termos homólogos. No conjunto dos 27 Estados-membros, o valor de redução do emprego foi mais ténue, tendo-se ficado nos 0,4%.
Portugal foi o quinto país que mais perdeu postos de trabalho durante o último trimestre de 2012. A queda mais grave aconteceu na Grécia, onde o emprego afundou 6,5% em comparação com o último trimestre de 2011, um resultado destacado no contexto europeu. À Grécia seguiu-se a Bulgária, com uma redução de 4,9% no emprego, o Chipre, com menos 4,8%, e Espanha, onde o emprego sofreu uma contracção de 4,5%.
Por outro lado, o maior crescimento do emprego foi registado no Leste e no Norte da Europa. O emprego na Roménia deu um salto destacado de 3,5% no último trimestre de 2012. Áustria, Alemanha e República Checa tiveram o mesmo crescimento homólogo de 0,8% no quarto trimestre.
O gabinete de estatística da Comissão Europeia desdobra apenas a quebra europeia no emprego. O sector da construção destaca-se na redução do emprego dentro da Zona Euro: menos 4,9% no quarto trimestre, em termos homólogos. Aliás, a queda destacada do emprego na construção foi registada também ao longo de 2012.
O sector de comunicações e indústria de informação sofreu a segunda maior quebra nos últimos meses de 2012, de 2%, em linha com as reduções no sector agrícola, de 1,9%, e no sector das artes, de 1,8%. Indústria e Comércio registaram, respectivamente, reduções de 1,4 e 1,2%.