Exames a Nelson Mandela indicam que "não há razão para alarme"
O líder sul-africano foi hoje internado para exames de rotina que, segundo o porta-voz Mac Maharaj, estão relacionados com a avançada idade de Mandela.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
O líder sul-africano foi hoje internado para exames de rotina que, segundo o porta-voz Mac Maharaj, estão relacionados com a avançada idade de Mandela.
"Os médicos estão a realizar controlos e indicaram que até agora não há razão para nenhum alarme", indicou, num comunicado oficial que apela ainda para que seja respeitada a privacidade do ex-presidente e da família.
O comunicado não indica quanto tempo Nelson Mandela irá permanecer internado, nem identifica a unidade hospitalar onde se encontra.
O primeiro Chefe de Estado negro da África do Sul, e durante 67 anos activista contra o regime racista de "apartheid", tem permanecido na sua casa, no bairro de Houghton, em Joanesburgo, a recuperar da operação aos cálculos biliares na vesícula realizada em Dezembro do ano passado.
Mandela também foi tratado a uma infecção pulmonar.
Este internamento em Dezembro de 2012 foi o terceiro nos últimos dois anos e o mais longo (permaneceu 18 dias no hospital) desde que saiu da prisão, em 1990.
O estado de saúde do líder sul-africano tem suscitado vários rumores sobre a sua morte iminente, sempre desmentidos pela Presidência da África do Sul, e pelas filhas e netas de Mandela.
A sua última aparição em público foi durante o Mundial de Futebol, que decorreu na África do Sul, em 2010.A 18 de Julho do ano passado, o ex-presidente e Prémio Nobel da Paz celebrou 94 anos na localidade oriental de Qunu, onde passou a infância, e onde residia habitualmente.