Milhares nas ruas no início da despedida a Chávez

Voz do Presidente ouvia-se nos altifalantes. Governo decretou sete dias de luto nacional. Corpo em câmara ardente na Academia Militar.

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O caixão de Chávez, coberto por uma bandeira e ladeado por uma guarda de honra, saiu do hospital onde, de acordo com a informação oficial, o “comandante” morreu, e seguiu para a Academia Militar de Caracas, onde estará até sexta-feira.

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O caixão de Chávez, coberto por uma bandeira e ladeado por uma guarda de honra, saiu do hospital onde, de acordo com a informação oficial, o “comandante” morreu, e seguiu para a Academia Militar de Caracas, onde estará até sexta-feira.

A marcha foi acompanhada pelo som de altifalantes de onde eram emitidas frases ditas pelo próprio Hugo Chávez. Todas as escolas e universidades foram encerradas durante o resto da semana e o Governo decretou sete dias de luto nacional.

Fora da Venezuela também se presta homenagem ao homem que foi o Presidente venezuelano durante os últimos 14 anos. O Equador e Cuba (onde Chávez foi oeprado e tratado ao cancro) declararam três dias de luto oficial e o Presidente iraniano Mahmoud Ahmadinejad, um dos aliados de Chávez, decretou um dia de luto, classificando-o como um “mártir”, de acordo com a BBC. O Governo cubano afirmou ainda que Chávez permaneceu ao lado de Fidel Castro "como um filho".

Vários líderes políticos da América Latina deslocaram-se a Caracas para a homenagem, incluindo Cristina Kirchner, Presidente da Argentina, José Mujica, Presidente do Uruguai, e Evo Morales, da Bolívia, que caminhou ao lado do caixão. A Presidente do Brasil, Dilma Rousseff, anunicou que também se juntará às cerimónias.

O local e a hora do funeral ainda não foram divulgados. Nas ruas, houve quem gritasse para que Chávez fosse sepultado no panteão, onde estão os restos mortais de Símon Bolívar, o venezuelano que é visto como um herói na América Latina pelo papel na conquista da independência.