Semana de greves nos transportes acaba com manifestação no sábado
Zonas da Grande Lisboa e Porto serão as mais afectadas.
Nesta segunda-feira, o plenário dos trabalhadores da Soflusa vai afectar as ligações fluviais entre o Barreiro e Lisboa das 13h25 às 16h50. A empresa diz que “caso se verifique a paralisação das carreiras, o terminal do Terreiro do Paço será encerrado” naquele período, por motivos de segurança.
“Os trabalhadores vão realizar um plenário com paralisação da actividade. Em discussão vão estar a integração dos subsídios no vencimento base, defendida pelos trabalhadores, bem como o fim das concessões, que alguns trabalhadores que transitaram da CP tinham direito”, disse à Lusa Frederico Pereira, da Fectrans.
Também os trabalhadores da Rodoviária do Tejo estão desde 28 de Fevereiro a cumprir greves parciais, entre as 3h00 e as 10h00, que terminarão nesta quarta-feira. Nesse dia param também os comboios: na CP, os trabalhadores estarão em greve entre as 6h00 e as 11h59, enquanto os da CP Carga farão uma greve de 24 horas.
A empresa espera “fortes perturbações e supressões em todos os serviços” na quarta-feira, uma situação que deve manter-se na quinta-feira devido à greve dos trabalhadores da Refer. “Prevêem-se também atrasos e supressões no final do dia 5 [terça-feira] e no início do dia 8 [sexta-feira] nos serviços urbanos, regional e interregional”, escreve a CP num aviso publicado na sua página de Internet.
O Tribunal Arbitral definiu serviços mínimos para quarta e quinta-feira. Não haverá transportes alternativos, alerta a CP.
Perturbações no Porto
No Porto, as perturbações vão sentir-se nesta terça-feira com a greve dos trabalhadores da Sociedade de Transportes Colectivos do Porto (STCP), convocada por todos os sindicatos da empresa. Os autocarros não terão serviços mínimos e por isso não deverão circular entre as 8h00 e as 16h00. Entre as 10h00 e as 17h00 os trabalhadores estarão reunidos em plenário.
Também os autocarros da Carris, em Lisboa, deverão parar na sexta-feira entre as 8h00 e as 17h30. Os serviços mínimos decretados pelo tribunal obrigam à realização de 11 carreiras. Nesse dia de manhã haverá um plenário de trabalhadores em frente ao Ministério da Economia.
Na quarta-feira e na sexta-feira estarão em greve os trabalhadores da Scotturb, a empresa rodoviária de Cascais.
Durante a semana estão marcados vários plenários de outras empresas de transportes mas que podem não resultar na paragem dos transportes. É o caso, por exemplo, do Metro de Lisboa, cujos trabalhadores deverão reunir-se na terça-feira às 10h00 em frente à sede da administração.
No sábado, entre as 14h30 e as 17h00, os trabalhadores vão participar numa manifestação em Lisboa no Largo Camões. Protestam contra os cortes no pagamento das horas extraordinárias e do trabalho em dia feriado, as privatizações e a retirada de direitos.
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Nesta segunda-feira, o plenário dos trabalhadores da Soflusa vai afectar as ligações fluviais entre o Barreiro e Lisboa das 13h25 às 16h50. A empresa diz que “caso se verifique a paralisação das carreiras, o terminal do Terreiro do Paço será encerrado” naquele período, por motivos de segurança.
“Os trabalhadores vão realizar um plenário com paralisação da actividade. Em discussão vão estar a integração dos subsídios no vencimento base, defendida pelos trabalhadores, bem como o fim das concessões, que alguns trabalhadores que transitaram da CP tinham direito”, disse à Lusa Frederico Pereira, da Fectrans.
Também os trabalhadores da Rodoviária do Tejo estão desde 28 de Fevereiro a cumprir greves parciais, entre as 3h00 e as 10h00, que terminarão nesta quarta-feira. Nesse dia param também os comboios: na CP, os trabalhadores estarão em greve entre as 6h00 e as 11h59, enquanto os da CP Carga farão uma greve de 24 horas.
A empresa espera “fortes perturbações e supressões em todos os serviços” na quarta-feira, uma situação que deve manter-se na quinta-feira devido à greve dos trabalhadores da Refer. “Prevêem-se também atrasos e supressões no final do dia 5 [terça-feira] e no início do dia 8 [sexta-feira] nos serviços urbanos, regional e interregional”, escreve a CP num aviso publicado na sua página de Internet.
O Tribunal Arbitral definiu serviços mínimos para quarta e quinta-feira. Não haverá transportes alternativos, alerta a CP.
Perturbações no Porto
No Porto, as perturbações vão sentir-se nesta terça-feira com a greve dos trabalhadores da Sociedade de Transportes Colectivos do Porto (STCP), convocada por todos os sindicatos da empresa. Os autocarros não terão serviços mínimos e por isso não deverão circular entre as 8h00 e as 16h00. Entre as 10h00 e as 17h00 os trabalhadores estarão reunidos em plenário.
Também os autocarros da Carris, em Lisboa, deverão parar na sexta-feira entre as 8h00 e as 17h30. Os serviços mínimos decretados pelo tribunal obrigam à realização de 11 carreiras. Nesse dia de manhã haverá um plenário de trabalhadores em frente ao Ministério da Economia.
Na quarta-feira e na sexta-feira estarão em greve os trabalhadores da Scotturb, a empresa rodoviária de Cascais.
Durante a semana estão marcados vários plenários de outras empresas de transportes mas que podem não resultar na paragem dos transportes. É o caso, por exemplo, do Metro de Lisboa, cujos trabalhadores deverão reunir-se na terça-feira às 10h00 em frente à sede da administração.
No sábado, entre as 14h30 e as 17h00, os trabalhadores vão participar numa manifestação em Lisboa no Largo Camões. Protestam contra os cortes no pagamento das horas extraordinárias e do trabalho em dia feriado, as privatizações e a retirada de direitos.