Presidente da Associação de Sargentos diz que "manif" tem de ter consequências
“Estas coisas têm de ter consequências. Isto não pode continuar levianamente, sem qualquer tipo de consequência, sem que o Governo ouça o que as pessoas estão a dizer”, afirmou.
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“Estas coisas têm de ter consequências. Isto não pode continuar levianamente, sem qualquer tipo de consequência, sem que o Governo ouça o que as pessoas estão a dizer”, afirmou.
António Lima Coelho participou, enquanto “cidadão”, na manifestação de Lisboa, promovida pelo movimento “Que se lixe a troika”, com outros militares e respectivas famílias, frisando, no entanto, que “não se trata de um passeio”.
“Eu penso que está na altura de dar a voz aos que são donos do país. Contrariamente ao que muita gente gosta de fazer crer, [nem] o primeiro-ministro, nem os banqueiros, nem outros que tais, não são os patrões deste país, somos todos nós”, criticou, em declarações à Lusa.<_o3a_p>
Sobre os motivos de contestação dos militares, Lima Coelho destacou que a insatisfação começa por o Governo tentar “passar a imagem” de que “as Forças Armadas têm gente a mais e orçamento a mais”.<_o3a_p>
O movimento “Que se lixe a troika” convocou para manifestações em mais de 40 cidades, em Portugal e no estrangeiro para pedir o fim das políticas de austeridade.<_o3a_p>
Com o lema “Que se lixe a troika, o povo é quem mais ordena”, a manifestação realizada em dezenas de cidades portuguesas e algumas estrangeiras, coincide com a presença da delegação da troika (Comissão Europeia, Banco Central Europeu e Fundo Monetário Internacional), em Lisboa, para fazer a sétima avaliação do memorando de entendimento.<_o3a_p>