Dirigentes da Pró-Ordem exigiram Ordem dos Professores em frente ao ministério
Antes de se juntarem à manifestação que decorre na tarde deste sábado, a associação exigiu ainda um encontro com o ministro da tutela.
Em declarações à agência Lusa, o presidente da Pró-Ordem dos Professores afirmou que é uma “concentração simbólica” de dirigentes da associação motivada, principalmente, por duas razões. A primeira prende-se com o “facto de a troika estar contra a constituição da Ordem dos Professores” e a segunda deve-se “ao facto de a Pró-Ordem estar desde o dia 11 de Dezembro à espera de ser recebida pelo ministro da Educação”, que não tem respondido às sucessivas cartas, emails, faxes e contactos com o gabinete para agendar uma audiência, explicou Filipe do Paulo.
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Em declarações à agência Lusa, o presidente da Pró-Ordem dos Professores afirmou que é uma “concentração simbólica” de dirigentes da associação motivada, principalmente, por duas razões. A primeira prende-se com o “facto de a troika estar contra a constituição da Ordem dos Professores” e a segunda deve-se “ao facto de a Pró-Ordem estar desde o dia 11 de Dezembro à espera de ser recebida pelo ministro da Educação”, que não tem respondido às sucessivas cartas, emails, faxes e contactos com o gabinete para agendar uma audiência, explicou Filipe do Paulo.
Filipe do Paulo adiantou que a associação defende a criação da Ordem dos Professores como “forma de prestígio e dignificação” dos docentes, “fundamentalmente vocacionada para matérias de carácter ético e deontológico da profissão docente”. Para o presidente da associação, tem “faltado vontade política” para a criação desta ordem, que, “nos últimos tempos, tem sido agravada por causa dos relatórios e da documentação da troika”, que se pronunciam “contra a constituição de novas ordens profissionais e logicamente contra a ordem dos professores”.
Durante o protesto, a Pró-Ordem distribuiu uma carta. “Numa sociedade democrática que se quer participada pelos parceiros sociais e pela sociedade civil, é inaceitável esta deliberada fuga ao diálogo e à negociação, por parte dos mais altos responsáveis políticos”, defende o documento.
A associação adianta que, em “sinal de solidariedade”, passarão pela concentração o cantor e compositor Carlos Mendes, que foi o “maestro” da Grândola, vila morena nas galerias da Assembleia da República, Fernando Condesso, fundador do PPD-PSD com Sá Carneiro e professor catedrático de Direito Constitucional, e o ensaísta e escritor Miguel Real.
Após o protesto junto ao ministério, os manifestantes da Pró-Ordem dos Professores vão juntar-se à "Maré da Educação”, que reúne professores, funcionários não docentes, pais e alunos em defesa do ensino público, e dirigir-se para o Marquês de Pombal.