Fundador do SNS subscreve manifesto da “Maré da Saúde”

António Arnaut considera ser “absolutamente essencial” sair à rua contra a “destruição do Serviço Nacional de Saúde”.

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Para António Arnaut (à dta.) a questão que se está a pôr ao Estado Social é, acima de tudo, ideológica Adriano Miranda

António Arnaut disse ao PÚBLICO que “estão [o Governo] a tentar transformar o SNS num serviço residual para pobres”. O “pai” do SNS vinca ser “absolutamente necessária uma manifestação de indignação e esperança”, para que “a voz do povo seja ouvida”.

“Tenho esperança de ainda viver num tempo de dignidade nacional”, revelou Arnaut, acrescentando que Portugal vive uma situação de “humilhação nacional”. “É preciso dizer não porque estamos à beira de um precipício”, defendeu.

António Arnaut não estará presente na manifestação por razões de saúde, mas garante estar “solidário com todos os movimentos cívicos que defendam o SNS”. “O Governo, à excepção do ministro da Saúde, tem uma insensibilidade social incrível”, argumentou, alertando que a Grândola, vila morena pode vir a ser usada novamente como uma senha de mudança. “É preciso ouvir os sinais”, frisou.

Bruno Maia, um dos membros da "Maré da Saúde", disse ao PÚBLICO ser "de grande importância" a associação de António Arnaut à manifestação. "Significa que percebe que os ataques ao SNS são muito fortes e concertados", vincou.

"Há um grande divórcio entre o Governo e as aspirações da população" e, neste sentido, Bruno Maia salientou que "sair à rua significa tentar inverter uma política de destruição do SNS".
 
 

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António Arnaut disse ao PÚBLICO que “estão [o Governo] a tentar transformar o SNS num serviço residual para pobres”. O “pai” do SNS vinca ser “absolutamente necessária uma manifestação de indignação e esperança”, para que “a voz do povo seja ouvida”.

“Tenho esperança de ainda viver num tempo de dignidade nacional”, revelou Arnaut, acrescentando que Portugal vive uma situação de “humilhação nacional”. “É preciso dizer não porque estamos à beira de um precipício”, defendeu.

António Arnaut não estará presente na manifestação por razões de saúde, mas garante estar “solidário com todos os movimentos cívicos que defendam o SNS”. “O Governo, à excepção do ministro da Saúde, tem uma insensibilidade social incrível”, argumentou, alertando que a Grândola, vila morena pode vir a ser usada novamente como uma senha de mudança. “É preciso ouvir os sinais”, frisou.

Bruno Maia, um dos membros da "Maré da Saúde", disse ao PÚBLICO ser "de grande importância" a associação de António Arnaut à manifestação. "Significa que percebe que os ataques ao SNS são muito fortes e concertados", vincou.

"Há um grande divórcio entre o Governo e as aspirações da população" e, neste sentido, Bruno Maia salientou que "sair à rua significa tentar inverter uma política de destruição do SNS".