As mãos de Quim entregaram ao Sp. Braga a final da Taça da Liga
Guarda-redes dos minhotos defendeu duas grandes penalidades no desempate da eliminatória, depois de um nulo no tempo regulamentar. Os bracarenses chegam pela primeira vez à final da competição.
As mãos de Quim pararam os remates de Luisão e Gaitán. Pelo meio, Roderick também atirou ao lado, contornando o melhor início do Benfica no desempate por grandes penalidades — Artur tinha defendido a primeira tentativa de Alan. O triunfo do Sp. Braga premiou a equipa que mais tinha feito por o merecer nos 90 minutos de jogo. Já os “encarnados” perderam a oportunidade de chegar à quinta final consecutiva, depois de terem ganho as últimas quatro edições da Taça da Liga.
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As mãos de Quim pararam os remates de Luisão e Gaitán. Pelo meio, Roderick também atirou ao lado, contornando o melhor início do Benfica no desempate por grandes penalidades — Artur tinha defendido a primeira tentativa de Alan. O triunfo do Sp. Braga premiou a equipa que mais tinha feito por o merecer nos 90 minutos de jogo. Já os “encarnados” perderam a oportunidade de chegar à quinta final consecutiva, depois de terem ganho as últimas quatro edições da Taça da Liga.
O jogo foi pouco intenso logo desde o início. A primeira parte foi jogada a um ritmo lento, com o Sp. Braga a acusar o desgaste de estar a utilizar praticamente os mesmos jogadores há vários jogos e o Benfica a sofrer as consequências das várias poupanças que Jorge Jesus decidiu fazer para esta meia-final (seis dos onze que começaram o encontro não são habituais titulares da equipa).
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Apesar disso, os da casa foram a equipa com maior iniciativa, mas com pouca capacidade de penetração. As duas boas oportunidades de golo criadas pelos bracarenses nesta fase surgiram de fora da área. Na primeira (12’), Baiano rematou forte para defesa de Artur. Na segunda ocasião (23’), o guarda-redes do Benfica teve três intervenções importantes em poucos segundos, sacudindo o livre de Custódio e duas tentativas de recarga.
Dos lisboetas, o melhor que se viu no primeiro tempo foi um remate de Rodrigo à barra, aos 5’, concluindo uma jogada de contra-ataque conduzida por Gaitán. Consciente das dificuldades da equipa, o técnico “encarnado” trocou, ao intervalo, Cardozo por Aimar e a equipa melhorou a ligação entre o meio-campo e o ataque. Logo aos 3’ da etapa complementar, o Benfica dispôs da sua melhor ocasião em todo o encontro, num remate de cabeça de Rodrigo que Quim defendeu por instinto.
O jogo continuou, porém, a ter pouca intensidade e foram do Sp. Braga as melhores oportunidades para marcar. Éder (50’) falhou na cara do golo, depois de defesa incompleta de Artur. Alan (77’) apareceu solto na área e rematou forte para defesa do guardião benfiquistas com as pernas, voltando a evitar o golo no lance seguinte, desta feita a Salino.
Até ao final, nenhuma das equipas quebrou o 0-0 e foi preciso recorrer aos penáltis para encontrar o primeiro finalista da Taça da Liga 2012-13.
Ficha de jogo
Sp. Braga, 0 (3)
Benfica, 0 (2)
Estádio Axa, em Braga.
Espectadores cerca de 15.000
Sp. Braga Quim, Leandro Salino, Sasso, Paulo Vinícius, Baiano, Custódio, Hugo Viana, Ruben Amorim, Mossoró (João Pedro, 68’), Alan e Éder (Zé Luís, 86’). Treinador José Peseiro
Benfica Artur, André Almeida, Luisão, Jardel, Melgarejo, Roderick, Carlos Martins (Ola John, 82’), Gaitán, Urreta (Enzo Pérez, 62’), Rodrigo e Cardozo (Pablo Aimar, 46’). Treinador Jorge Jesus
Árbitro Marco Ferreira (AF Madeira)
Amarelos Roderick (15'), Luisão (22'), Baiano (38'), Alan (54'), Nico Gaitan (71'), Carlos Martins (80') e Pablo Aimar (81').
Penáltis
0-1, Rodrigo, marcou.
0-1, Alan, falhou (permitiu defesa).
0-1, Luisão, falhou (permitiu defesa).
1-1, Custódio, marcou.
1-2, Enzo Pérez, marcou.
2-2, João Pedro, marcou.
2-2, Roderick, falhou (atirou ao lado).
3-2, Rúben Amorim, marcou.
3-2, Nico Gaitán, falhou (permitiu defesa).