Designers portugueses vestiram o Surface com burel

Designers Rute Gomes, Sara Lamúrias e Rui Grazina criaram capas feitas em burel para o “tablet” da Microsoft

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Três designers, três propostas, o mesmo conceito: uma capa feita em burel para o Surface, da Microsoft, que é apresentado esta terça-feira, em Lisboa, na estação do Rossio. A ideia partiu da designer Rute Gomes, que convidou Sara Lamúrias e Rui Grazina para a acompanharem no projecto.

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Três designers, três propostas, o mesmo conceito: uma capa feita em burel para o Surface, da Microsoft, que é apresentado esta terça-feira, em Lisboa, na estação do Rossio. A ideia partiu da designer Rute Gomes, que convidou Sara Lamúrias e Rui Grazina para a acompanharem no projecto.

 

“O objectivo era ter três propostas elaboradas em linguagens e estilos diferentes. Não é possível encontrar algo semelhante, em qualquer outra marca de capas para computador ou ‘tablet’”, garante João Miguel Mesquita, representante do estúdio Rute Gomes Design.

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Este estúdio pretendia, inicialmente, desenhar produtos feitos em burel e, para isso, contactou a Burel Factory, fábrica que se dedica à produção neste material. Só mais tarde surgiu a ideia de criar capas para “tablets”.

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“Enquanto desenvolvíamos os contactos com a Burel Factory, soubemos que a Microsoft iria lançar o Surface, em Fevereiro. Como sabíamos que o edifício-sede da empresa, em Portugal, tem algumas peças feitas em burel, propusemos à marca esta ideia”, explica João Miguel Mesquita.

 

O processo de criação

A Microsoft aceitou a sugestão e permitiu que os designers contactassem com o Surface, antecipadamente.

 

“Os designers puderam conhecer melhor o produto. No fundo, é como se as capas que criámos fossem vestir o ‘tablet’”, afirma o representante do estúdio, que acrescenta que não houve, por parte da designer Rute Gomes, a preocupação de estabelecer linhas orientadoras que pudessem estar presentes nas três propostas.

 

“O nosso estúdio está habituado a trabalhar em parceria com outros designers e gostamos de criar sinergias a partir do estilo de cada um”, garante.

 

A utilização de produtos típicos portugueses tem, para João Miguel Mesquita, vantagens para o design e para a própria economia, pelo potencial de criação de emprego, acrescenta.