Bolsa de Terras de Ponte de Lima tem mais procura do que oferta

Há 12 interessados em comprar terras e apenas um proprietário registado. E este até só quer arrendar o terreno.

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A Bolsa de Terras está online desde 25 de Janeiro Paulo Ricca

Plantação vinícola, produção frutícola, horto-frutícola, pastagens e culturas temporárias, plantação de ervas aromáticas em modo de produção biológica, produção de culturas protegidas e instalação de apiários são as áreas de negócio apresentadas pelos 12 candidatos que integram a Bolsa de Interessado. Todos pretendem comprar, e não arrendar, o terreno agrícola. Na Bolsa de Terras disponível na plataforma digital criada pela Câmara de Ponte de Lima existe apenas um terreno, com cerca de 15 mil metros quadrados, em Labruja, disponível para arrendamento.

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Plantação vinícola, produção frutícola, horto-frutícola, pastagens e culturas temporárias, plantação de ervas aromáticas em modo de produção biológica, produção de culturas protegidas e instalação de apiários são as áreas de negócio apresentadas pelos 12 candidatos que integram a Bolsa de Interessado. Todos pretendem comprar, e não arrendar, o terreno agrícola. Na Bolsa de Terras disponível na plataforma digital criada pela Câmara de Ponte de Lima existe apenas um terreno, com cerca de 15 mil metros quadrados, em Labruja, disponível para arrendamento.

Em declarações ao PÚBLICO, o presidente da câmara, Vítor Mendes, reconheceu o desequilíbrio entre oferta e procura, mas sublinhou que se trata de um projecto que está ainda a dar os primeiros passos. O autarca manifestou-se convicto de que a Bolsa de Terras “irá trazer resultados muitos positivos para a economia local, dando ao município um contributo para a revitalização do sector agro-florestal tão importante para o concelho”. “No fundo, é um incentivo ao investimento neste sector a custos relativamente reduzidos”, sustentou .

A criação da plataforma da Bolsa de Terras foi aprovada pelo executivo camarário em Outubro de 2012, para permitir o anúncio de terrenos agrícolas ou florestais disponíveis para arrendamento ou venda no concelho, sendo uma base de dados que  "reúne e divulga um conjunto de informações sobre prédios rústicos". "Constatávamos frequentemente que havia essa falta de comunicação, e essa dificuldade, tendo como consequência a perda de alguns investimentos nesta área. Agora é possível a troca de informação sobre quem quer ceder os seus terrenos e quem quer trabalhar a terra."

A inscrição dos interessados na Bolsa de Terras é gratuita.