A virtude de tornar simples as coisas complicadas
Praticamente não houve suspense no triunfo do Benfica frente ao Paços de Ferreira. A equipa-sensação do campeonato sofreu na Luz apenas a quinta derrota da temporada.
Como o treinador do Benfica não se tem cansado de dizer, a grande prioridade dos “encarnados” nesta fase da temporada é o campeonato. E, como tal, Jorge Jesus fez alinhar de início um “onze” próximo da máxima força. Em relação à partida anterior (vitória por 2-1 sobre o Bayer Leverkusen, na segunda mão dos 16 avos-de-final da Liga Europa), saíram da equipa André Almeida, Melgarejo, Carlos Martins e Gaitán. Maxi Pereira ocupou o lado direito da defesa, Luisinho foi titular na lateral contrária e Salvio e Lima entraram para o ataque.
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Como o treinador do Benfica não se tem cansado de dizer, a grande prioridade dos “encarnados” nesta fase da temporada é o campeonato. E, como tal, Jorge Jesus fez alinhar de início um “onze” próximo da máxima força. Em relação à partida anterior (vitória por 2-1 sobre o Bayer Leverkusen, na segunda mão dos 16 avos-de-final da Liga Europa), saíram da equipa André Almeida, Melgarejo, Carlos Martins e Gaitán. Maxi Pereira ocupou o lado direito da defesa, Luisinho foi titular na lateral contrária e Salvio e Lima entraram para o ataque.
Quanto a Paulo Fonseca — que na véspera tinha visto o Sp. Braga aproximar-se na classificação depois de bater (3-2) o V. Guimarães —, utilizou praticamente a equipa habitual, com destaque para a presença de Cícero e Hurtado no ataque. Esta dupla é responsável por quase metade dos golos marcados pelo Paços de Ferreira na I Liga. Mas ficou em branco na Luz.
Numa noite gélida em Lisboa, o Benfica teve um bom início de encontro e chegou à vantagem logo nos primeiros minutos. Depois de Cardozo ter desperdiçado uma oportunidade para atirar à baliza, o golo que adiantou os “encarnados” no marcador surgiu por intermédio de Enzo Pérez. O argentino recebeu a bola de Salvio e, na cara de Cássio, não teve dificuldades em marcar, apontando o seu terceiro golo no campeonato.
A vantagem prematura permitiu ao Benfica impor o ritmo que mais lhe interessava. E, em vez de uma avalanche, as oportunidades de golo foram doseadas a conta-gotas. Houve um cabeceamento de Cardozo por cima da trave (23’) e remates fortes de Maxi Pereira (24’) e Lima (29’) para defesas apertadas de Cássio. A melhor ocasião para ampliar a vantagem esteve nos pés de Cardozo, já perto do intervalo. O paraguaio ficou isolado, graças a um bom passe de Ola John, e picou a bola sobre o guarda-redes, mas acertou no poste.
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Ultrapassada a timidez inicial, o Paços de Ferreira fez um par de remates, embora nenhum tenha saído enquadrado com a baliza. André Leão roubou a bola a Luisinho, aproximou-se da área e viu o remate ser desviado para canto (32’). O mesmo aconteceu com o disparo de Vítor, aos 35’.
E, se o Benfica já estava tranquilo com a vantagem mínima, mais tranquilo ficou quando chegou ao 2-0, logo no começo do segundo tempo. Cássio adiou o segundo golo dos “encarnados” com uma grande defesa, aos 46’, a remate de Cardozo. Mas no canto que daí resultou não houve nada a fazer: o cabeceamento de Luisão acertou no poste, o ressalto da bola traiu o guarda-redes pacense e Cardozo só teve de empurrar para o fundo da baliza.
O ritmo baixou consideravelmente a seguir ao segundo golo. Tanto assim foi que até houve dois “brindes” do Benfica não aproveitados pelo Paços de Ferreira: Vítor rematou por cima (53’) e Josué atirou rasteiro, sem dificuldades para Artur (57’).
Mas a vitória do Benfica nunca esteve em questão. E o resultado ainda viria a ser dilatado na recta final da partida, quando surgiu o terceiro golo. Aimar recebeu a bola de Carlos Martins e serviu Lima, que tocou com o peito — ficam dúvidas sobre se a bola terá chegado a entrar, porque houve um corte de um defesa. Salvio surgiu a fazer a emenda.
Foi o resultado mais desnivelado concedido na presente temporada pela equipa de Paulo Fonseca, que viu diminuir para apenas um ponto a vantagem sobre o Sp. Braga na classificação. E foi a terceira derrota do Paços de Ferreira frente ao Benfica em 2012-13: as duas equipas voltam a encontrar-se na Luz daqui a dois meses, para a segunda mão da meia-final da Taça de Portugal.