Trabalhadores de têxtil e calçado querem salário mínimo de 600 euros em 2016
Federação dos sindicatos defende a redução do horário de trabalho para as 35 horas semanais.
No programa de acção para 2013-2016, a Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores Têxteis, Lanifícios, Vestuário, Calçado e Peles de Portugal (FESETE), define como uma das orientações para os próximos anos “lutar pela melhoria dos salários reais dos trabalhadores, afastando-os significativamente do Salário Mínimo Nacional na perspectiva de uma maior justiça social, tendo em conta os ganhos de produtividades nos sectores e a aproximação progressiva aos salários da União Europeia”.
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No programa de acção para 2013-2016, a Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores Têxteis, Lanifícios, Vestuário, Calçado e Peles de Portugal (FESETE), define como uma das orientações para os próximos anos “lutar pela melhoria dos salários reais dos trabalhadores, afastando-os significativamente do Salário Mínimo Nacional na perspectiva de uma maior justiça social, tendo em conta os ganhos de produtividades nos sectores e a aproximação progressiva aos salários da União Europeia”.
Para além do objectivo dos 600 euros em 2016, a FESETE reivindica a redução do horário de trabalho para as 35 horas semanais.
No mesmo documento, a FESETE recorda que a inflação em 2012 foi de 2,8%, enquanto os aumentos salariais nos diversos sectores estiveram entre os zero e os 0,6%.
“Utilizando sempre o pressuposto de se manter tudo o resto constante, um aumento salarial de 3% a nível nacional, considerando que os custos com pessoal representam 14,6% dos custos totais, acarreta um aumento dos encargos das empresas na ordem dos 0,5 pontos percentuais”, acrescentou a federação.
A FESETE lembrou que entre 1990 e 2010 os sectores que representa perderam 214.231 empregos líquidos, uma tendência que se manteve nos dois anos seguintes.