PS diz que Vítor Gaspar passou “certidão de óbito” ao Orçamento do Estado

Partido Socialista pede para o Governo de coligação “dar a cara e reconhecer o que falhou”.

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Óscar Gaspar questiona a credibilidade do Governo Miguel Manso

“Mais recessão significa mais falências e mais desemprego. Esta situação é uma falta de respeito pelos portugueses. Com menos de dois meses de execução orçamental e ainda sem conhecermos os dados do primeiro mês, o Governo já passa a certidão de óbito a este orçamento. É a morte de um falhanço anunciado”, disse o dirigente socialista Óscar Gaspar, na sede do PS, em Lisboa.

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“Mais recessão significa mais falências e mais desemprego. Esta situação é uma falta de respeito pelos portugueses. Com menos de dois meses de execução orçamental e ainda sem conhecermos os dados do primeiro mês, o Governo já passa a certidão de óbito a este orçamento. É a morte de um falhanço anunciado”, disse o dirigente socialista Óscar Gaspar, na sede do PS, em Lisboa.

O socialista, que se referia a declarações do ministro das Finanças, Vítor Gaspar, numa comissão parlamentar em que o responsável admitiu uma recessão de 2% em vez de 1% previsto inicialmente, denunciou o que considera ser uma clara “incompetência do Governo na condução da política económica e da política orçamental”.

“Num momento em que os trabalhadores portugueses confirmam a redução dos seus salários, vem o Governo confirmar que a recessão, afinal vai ser o dobro do que tinha previsto. É de uma enorme gravidade. Em 2013, teremos mais falências e mais desemprego”, continuou.

O dirigente socialista questionou a credibilidade do executivo da coligação PSD/CDS-PP, liderado por Passos Coelho, incitando-o a “dar a cara e reconhecer o que falhou” em vez de se mostrar “de cabeça perdia” e dizer “hoje o que negou há apenas dois dias atrás”.

O PS “defende mais tempo para pagar e menos juros”, de forma que Portugal faça um “ajustamento de forma credível e que os portugueses aguentem”.