Seguro escreve à troika a pedir avaliação tendo em conta situação do país
Líder do PS diz que Portugal está “à beira de uma tragédia social”. “Chegou o momento de dizer basta!”, afirma.
O secretário-geral do PS diz aos presidentes do Fundo Monetário Internacional, Christine Lagarde, da Comissão Europeia, Durão Barroso, e do Banco Central Europeu, Mario Draghi, que “infelizmente a situação económica e social agravou-se fortemente”. A carta pode ser lida na íntegra aqui.
O líder do PS lembra vários indicadores económicos sobre a situação de Portugal para acentuar “o retrato trágico da politica da austeridade do custe o que custar”.
“Em síntese, os portugueses estão a passar por enormes dificuldades, a fazer sacrifícios para além dos limites admissíveis, sem que se vejam os resultados (défice orçamental e divida pública) que o Governo e a troika prometeram; com consequências dramáticas no desemprego e na destruição do aparelho produtivo”, afirma Seguro.
O líder do PS usa mesmo uma linguagem dramática para classificar a situação do país, afirmando que “os portugueses não aguentam mais” e que “estamos à beira de uma tragédia social”. “Chegou o momento de dizer basta!”, acrescenta.
“A avaliação politica que propomos deve desenhar uma estratégia credível de consolidação das contas públicas, dando prioridade ao crescimento económico e à criação de emprego. Já não é só uma opção ideológica, como o PS tem defendido, trata-se de realismo. É uma obrigação moral, olharem para a situação de Portugal e terem, Governo e a troika, a humildade de reconhecerem que a vossa receita falhou”, diz ainda Seguro na missiva.
Lembrando que a “próxima avaliação”, que terá lugar no final deste mês, “é crucial para a vida dos portugueses”, o socialista diz que se exige “que seja uma avaliação política tendo em conta a grave situação económica e social: “A Comissão Europeia, o Banco Central Europeu e o Fundo Monetário Internacional devem enviar a Portugal responsáveis políticos com capacidade de decisão.”
Seguro deu conhecimento a Passos Coelho do teor da carta.
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O secretário-geral do PS diz aos presidentes do Fundo Monetário Internacional, Christine Lagarde, da Comissão Europeia, Durão Barroso, e do Banco Central Europeu, Mario Draghi, que “infelizmente a situação económica e social agravou-se fortemente”. A carta pode ser lida na íntegra aqui.
O líder do PS lembra vários indicadores económicos sobre a situação de Portugal para acentuar “o retrato trágico da politica da austeridade do custe o que custar”.
“Em síntese, os portugueses estão a passar por enormes dificuldades, a fazer sacrifícios para além dos limites admissíveis, sem que se vejam os resultados (défice orçamental e divida pública) que o Governo e a troika prometeram; com consequências dramáticas no desemprego e na destruição do aparelho produtivo”, afirma Seguro.
O líder do PS usa mesmo uma linguagem dramática para classificar a situação do país, afirmando que “os portugueses não aguentam mais” e que “estamos à beira de uma tragédia social”. “Chegou o momento de dizer basta!”, acrescenta.
“A avaliação politica que propomos deve desenhar uma estratégia credível de consolidação das contas públicas, dando prioridade ao crescimento económico e à criação de emprego. Já não é só uma opção ideológica, como o PS tem defendido, trata-se de realismo. É uma obrigação moral, olharem para a situação de Portugal e terem, Governo e a troika, a humildade de reconhecerem que a vossa receita falhou”, diz ainda Seguro na missiva.
Lembrando que a “próxima avaliação”, que terá lugar no final deste mês, “é crucial para a vida dos portugueses”, o socialista diz que se exige “que seja uma avaliação política tendo em conta a grave situação económica e social: “A Comissão Europeia, o Banco Central Europeu e o Fundo Monetário Internacional devem enviar a Portugal responsáveis políticos com capacidade de decisão.”
Seguro deu conhecimento a Passos Coelho do teor da carta.