Mário Lino acusado de mentir em tribunal
Ministério Público acusa ex-ministro das Obras Públicas de falsidade de testemunho no âmbito do processo Face Oculta.
Segundo o jornal, que cita o despacho de acusação, Mário Lino "prestou depoimentos com discrepâncias e absolutamente contraditórios". Isto, especifica, quanto aos contactos que manteve com Manuel Godinho, arguido no processo, e em relação ao número de vezes em que falou com Luís Pardal, então presidente da Refer, para lhe dar conta das queixas daquele indivíduo, sucateiro em Ovar, que se sentiria prejudicado pela empresa nos concursos públicos.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
Segundo o jornal, que cita o despacho de acusação, Mário Lino "prestou depoimentos com discrepâncias e absolutamente contraditórios". Isto, especifica, quanto aos contactos que manteve com Manuel Godinho, arguido no processo, e em relação ao número de vezes em que falou com Luís Pardal, então presidente da Refer, para lhe dar conta das queixas daquele indivíduo, sucateiro em Ovar, que se sentiria prejudicado pela empresa nos concursos públicos.
O ex-ministro das Obras Públicas foi ouvido em Abril de 2012 no Tribunal de Aveiro, onde reiterou que nunca recebeu pressões do ex-ministro Armando Vara para facilitar negócios com Manuel Godinho, o principal arguido do Face Oculta. Nessa sessão, o procurador Marques Vidal invocou divergências naquilo que Mário Lino disse ao longo das diversas fases do processo, o que levou o Ministério Público a instaurar-lhe um inquérito por falsas declarações. A falsidade de testemunho é um crime punível com prisão até cinco anos.