Economia perdeu 200 mil empregos no espaço de um ano
Entre o último trimestre de 2011 e o final de 2012, a economia portuguesa perdeu 200 mil postos de trabalho, sobretudo na construção, indústria e energia.
No último trimestre de 2012, a redução do emprego ocorreu sobretudo na construção, indústria e energia (com uma redução de 12,8%), mas também no sector dos serviços (onde a quebra foi de 1,9%), com destaque para as actividades financeiras e a administração pública. Agricultura, produção animal e pescas foram os sectores onde se criou algum emprego (a população empregada aumentou 3,3%).
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No último trimestre de 2012, a redução do emprego ocorreu sobretudo na construção, indústria e energia (com uma redução de 12,8%), mas também no sector dos serviços (onde a quebra foi de 1,9%), com destaque para as actividades financeiras e a administração pública. Agricultura, produção animal e pescas foram os sectores onde se criou algum emprego (a população empregada aumentou 3,3%).
O inquérito ao emprego do Instituto Nacional de Estatística permite ainda concluir que a redução do emprego tem ocorrido principalmente entre os trabalhadores com contratos sem termo (-4,6%) e a termo (-11,3%), enquanto os outros tipos de contrato, que incluem os recibos verdes, tiveram um ligeiro aumento, de 1,7%.
O emprego a tempo completo também tem vindo a reduzir-se (no último trimestre de 2012, houve um recuo de 6,3% face ao período homólogo), enquanto o trabalho a tempo parcial continua a aumentar (4%). As estatísticas mostram que o número de pessoas a trabalhar a tempo parcial, mas que gostariam de ter um emprego a tempo inteiro, também está a aumentar (9%).