Adalberto Dias vai representar a arquitectura portuguesa em bienal na Jordânia

Arquitecto portuense leva seis projectos à cidade de Aqba, entre 21 e 23 de Fevereiro.

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Adalberto Dias é um dos trinta arquitectos e paisagistas convidados para esta bienal, que é dirigida pelo professor Kamel O. Mahadin, director do Departamento de Arquitectura da Universidade da Jordânia. Vai expor em Aqaba seis trabalhos representativos de uma carreira que conta já mais de três décadas: o elevador dos Guindais, na Ribeira do Porto (1999), a residência de estudantes da Universidade de Aveiro (projecto de 1998, cuja última fase foi concluída no ano passado), duas moradias no Porto (2001) e em Ílhavo (2005), o projecto ainda em construção da Escola EB1 de Sernancelhe, e a participação no concurso (que lhe valeu o 2º lugar) para a Escola de Gestão da Universidade do Porto (2011).

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Adalberto Dias é um dos trinta arquitectos e paisagistas convidados para esta bienal, que é dirigida pelo professor Kamel O. Mahadin, director do Departamento de Arquitectura da Universidade da Jordânia. Vai expor em Aqaba seis trabalhos representativos de uma carreira que conta já mais de três décadas: o elevador dos Guindais, na Ribeira do Porto (1999), a residência de estudantes da Universidade de Aveiro (projecto de 1998, cuja última fase foi concluída no ano passado), duas moradias no Porto (2001) e em Ílhavo (2005), o projecto ainda em construção da Escola EB1 de Sernancelhe, e a participação no concurso (que lhe valeu o 2º lugar) para a Escola de Gestão da Universidade do Porto (2011).

“Numa bienal virada para a arquitectura mediterrânica, eu vou levar a nossa arquitectura atlântica, mas sabendo que ela é também muito influenciada pelo Mediterrâneo, de que afinal estamos próximos”, diz Adalberto Dias, referindo-se à multiculturalidade que marca a arquitectura portuguesa.

Em Aqaba, para além dos seus projectos, Adalberto Dias participará numa mesa-redonda com os outros arquitectos convidados. Entre eles estarão o espanhol Alberto Campo Baeza, o italiano Sandro Raffone e o francês de origem argelina Rudy Riccioti. E ainda representantes de países como a Grécia, Egipto, Malta, Síria, Turquia, mas também a Inglaterra e os Estados Unidos.

Formado pela Escola Superior de Belas Artes do Porto, Adalberto Dias colaborou com Álvaro Siza na década de 70. Numa carreira principalmente pontuada por projectos de habitações unifamiliares e colectivas, destacam-se, além dos projectos acima citados, a reabilitação do quarteirão entre a Praça da Batalha e as Fontaínhas no âmbito da Porto 2001 – Capital Europeia da Cultura, a estação do Metro do Porto do Polo Universitário (2005), e a reabilitação de um quarteirão do bairro de Alfama, em Lisboa.

Foi já premiado, por duas vezes, na Trienal de Arquitectura de Sintra, e recebeu nomeações para os prémios Mies van der Rohe (1995), IberFad (1996) e Secil (1998).

Adalberto Dias é actualmente professor na Faculdade de Arquitectura do Porto, e tem leccionado, como docente convidado, nas escolas de arquitectura de Lausanne, Veneza, Milão e Nápoles.