Bento XVI despede-se dos fiéis no dia 27
No dia 28 à noite, o Papa volta a ser o cardeal Ratzinger. O Vaticano será dirigido por um curto período de tempo pelo secretário de Estado Tarcicio Bertone.
Lombardi adiantou que não está previsto qualquer celebração especial antes da saída de Bento XVI no próximo dia 28, às 20h00 (19h00 em Portugal). A essa hora, o Papa abandonará as suas funções porque "é a essa hora que, normalmente, o Santo Padre, termina o seu dia de trabalho", justifica o porta-voz.
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Lombardi adiantou que não está previsto qualquer celebração especial antes da saída de Bento XVI no próximo dia 28, às 20h00 (19h00 em Portugal). A essa hora, o Papa abandonará as suas funções porque "é a essa hora que, normalmente, o Santo Padre, termina o seu dia de trabalho", justifica o porta-voz.
Passa então a ser, de novo, o cardeal Joseph Ratzinger, explicou o porta-voz do Vaticano. Abre-se, então, o período de "lugar vago", sendo o Vaticano dirigido pelo caramelengo, o número dois do Vaticano, o secretáriod e Estado Tarcisio Bertone. O conclave de cardeais, para a escola do novo pontífice, será marcado e já foi anunciado que haverá um novo Papa na Páscoa, que se celebra este ano a 31 de Março.
A missa matinal prevista para quarta-feira de cinzas (13 de Fevereiro), na igreja de Santa Sabina, numa das colinas de Roma, foi transferida para a Basílica de São Pedro porque o Vaticano prevê que "muitos fiéis queiram rezar com o Santo Padre", continua Lombardi. Além disso, os cardeais – responsáveis pela gestão da Santa Sé até à escolha do sucessor de Bento XVI – começam já a chegar ao Vaticano e também marcarão presença nessa celebração, acrescenta.
A celebração do Angelus, domingo 24, e a audiência geral de 27 serão previsivelmente os últimos actos públicos de Bento XVI.
De quarta-feira até ao final do mês, a missa desta quarta-feira "será a última grande co-celebração [no interior de] São Pedro e com a presença dos fiéis e dos cardeais", sublinha o porta-voz.
O Papa vai manter todos os compromissos já agendados e irá cumprir todos os encontros com chefes de Estado, nomeadamente os presidentes da Guatamala e da Roménia.
Entretanto, os jornais italianos noticiam que o Papa foi, há três meses, submetido a uma cirúrgia de rotina para mudar o pacemaker que usa há já alguns anos.