Paços reclama em Braga um lugar na pré-eliminatória da Liga dos Campeões

Vitória no Minho deixa os pacenses com quatro pontos de vantagem no terceiro lugar. José Peseiro com vida complicada.

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Miguel Riopa/AFP

Não havia melhor forma de os pacenses assumirem a sua ambição por um lugar no pódio do que vencer no terreno do Sp. Braga, que seria, nesta fase do campeonato, o mais sério candidato a ficar atrás de FC Porto e Benfica. O jogo terminou com algum sufoco junto da baliza de Cássio, mercê da sobrecarga ofensiva da equipa da casa nos últimos minutos, mas o triunfo do Paços de Ferreira é justo, sobretudo pela forma organizada como jogou durante a primeira hora.

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Não havia melhor forma de os pacenses assumirem a sua ambição por um lugar no pódio do que vencer no terreno do Sp. Braga, que seria, nesta fase do campeonato, o mais sério candidato a ficar atrás de FC Porto e Benfica. O jogo terminou com algum sufoco junto da baliza de Cássio, mercê da sobrecarga ofensiva da equipa da casa nos últimos minutos, mas o triunfo do Paços de Ferreira é justo, sobretudo pela forma organizada como jogou durante a primeira hora.

A reacção do Sp. Braga na fase final do jogo não esconde uma exibição desinspirada de uma equipa que está cada vez mais longe dos seus objectivos para esta época. De resto, o treinador José Peseiro não tem vida fácil em Braga e esta segunda-feira foi alvo de vaias dos adeptos no final do encontro — a cada golo adversário, havia lenços brancos nas bancadas, mostrando o desagrado para com o técnico.

Mas o Paços teve mérito ao explorar as debilidades bracarenses e chegou a estar a vencer por 3-0. O primeiro golo surgiu à passagem do primeiro quarto de hora e foi apontado de cabeça por Hurtado, que apareceu ao segundo poste solto de marcação para responder ao cruzamento de Filipe Anunciação. Aos 38’, o extremo peruano voltaria a marcar, numa jogada semelhante, só que desta feita apareceu solto na ala contrária, finalizando de cabeça o cruzamento de Josué.

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O Sp. Braga mostrava intranquilidade e raramente criava perigo. No arranque do segundo tempo, os bracarenses deram mostras de alguma melhoria e podiam ter reduzido logo ao terceiro minuto, num remate de Éder que embateu com estrondo na barra da baliza. Na resposta, Cícero fez o terceiro do Paços, antecipando-se a Ismaily e Quim.

O cenário piorava ainda mais para o Sp. Braga, mas a equipa conseguiu reagir. O ingrediente que faltava para contagiar a equipa chegou por intermédio de Leandro Salino. O defesa teve o mérito de aproveitar um lance individual de insistência para fazer o primeiro golo da sua equipa (56’): depois de tentar um chapéu a Cássio, apareceu para confirmar o golo sobre a linha de baliza.

Os bracarenses conseguiram então impor o seu futebol de ataque criando muitos problemas ao Paços. Aos 60’, Cássio adiou o golo do Braga, com uma grande defesa a remate de Alan, mas três minutos depois Éder fez o segundo da sua equipa na sequência de um canto. Os da casa insistiram, mas o que sobrava em vontade faltava em discernimento e o resultado não voltou a sofrer alterações.