Para Costa, “não há drama nenhum se não houver” acordo

Presidente da Câmara de Lisboa apresentou propostas, como se fosse candidato a primeiro-ministro.

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António Costa Nuno Ferreira Santos

Afirmações que resultam da assumida intenção de “não fazer tabu” sobre as suas possibilidades de vir a liderar o partido. Embora tenha adiantado que “houve trabalho que já foi feito” para a aproximação e união interna.

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Afirmações que resultam da assumida intenção de “não fazer tabu” sobre as suas possibilidades de vir a liderar o partido. Embora tenha adiantado que “houve trabalho que já foi feito” para a aproximação e união interna.

Mas, ao longo da entrevista, a principal novidade foi o seu discurso sobre “os problemas do país”. Como se fosse candidato a sucessor de Pedro Passos Coelho como primeiro-ministro. Defendeu como “prioritário renegociar o ajustamento”, apresentou como “linhas importantes” no argumentário do PS a “voz activa na Europa” e a “estabilização da economia” através do “estímulo da nossa procura interna”.

Apresentou mesmo medidas  específicas, como o aumento do salário mínimo nacional e um grande programa de reabilitação urbana para apoiar o sector da construção civil. E avançou também com a proposta do Quadro Comunitário de Apoio servir para compensar a perda de competitividade da economia portuguesa que resultou da adesão à moeda única.