Três portuguesas distinguidas por prémio ambiental mundial

Projecto FUTURO, que já plantou mais de 19 mil árvores na Área Metropolitana do Porto, valeu a Marta Pinto o prémio internacional "Terre de Femmes". Segundo e terceiro lugares também foram para portuguesas

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O projecto de Marta Pinto já contou com a ajuda de três mil voluntários CRE Porto

Em Outubro de 2011, Marta Pinto, investigadora da Escola Superior de Biotecnologia (ESB) da Católica Porto, lançou o projecto FUTURO, uma iniciativa que tem como objectivo plantar um total de 100 mil árvores na Área Metropolitana do Porto. A ideia "futurista" conquistou agora a 4.ª edição do prémio "Terre de Femmes", que distingue mulheres com iniciativas na área do ambiente e da sustentabilidade, promovido pela marca francesa Yves Rocher. O segundo e terceiro lugares também foram entregues a investigadoras portuguesas. 

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Em Outubro de 2011, Marta Pinto, investigadora da Escola Superior de Biotecnologia (ESB) da Católica Porto, lançou o projecto FUTURO, uma iniciativa que tem como objectivo plantar um total de 100 mil árvores na Área Metropolitana do Porto. A ideia "futurista" conquistou agora a 4.ª edição do prémio "Terre de Femmes", que distingue mulheres com iniciativas na área do ambiente e da sustentabilidade, promovido pela marca francesa Yves Rocher. O segundo e terceiro lugares também foram entregues a investigadoras portuguesas. 

O projecto FUTURO da bióloga Marta Pinto, agora distinguido com um prémio no valor de cinco mil euros, tem uma duração de cinco anos e, até agora, já plantou mais de 19 mil árvores em cerca de 20 locais dentro da área estabelecida e abrangendo 13 dos 16 municípios previstos.

O objectivo é "criar florestas urbanas nativas", com espécies naturais do nosso território, recuperando assim cerca de 100 hectares de áreas degradadas, mas também como forma de "enriquecer a biodiversidade, melhorar a qualidade do ar, proteger os seus solos e contribuir para uma melhor qualidade de vida das pessoas" e até reduzir o nível de stress.

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CRE Porto

"[Este prémio é] acima de tudo um reconhecimento à cidadania metropolitana, pois não existiria projecto se as entidades locais e cidadãos não estivessem profundamente envolvidos", reagiu a investigadora em comunicado. O projecto já mobilizou mais de três mil voluntários e qualquer um pode participar.

O projecto nasceu no âmbito do Centro Regional de Excelência em Educação para o Desenvolvimento Sustentável da Área Metropolitana do Porto (CRE.Porto), uma rede de parcerias que pretende o desenvolvimento sustentável da região.

O segundo prémio "Terre de Femmes", no valor de três mil euros, foi para a geógrafa Raquel Alves, pelo projecto “Aplicação dos Sistemas de Informação Geográfica, que tem como objectivo valorizar a apicultura".

O projecto "Brigada Verde - Comunidade Sustentável: Eco-escolas intervêm na comunidade", de Margarida Gomes, conseguiu o terceiro prémio, no valor de dois mil euros. O objectivo desta ideia é estimular a participação activa dos jovens que integram o programa Eco-escolas para que possam encontrar soluções mais sustentáveis para estas comunidades.