George Papandreou: “Orçamento da UE deve ser o oposto das contas nacionais”

Presidente da Internacional Socialista defende que o orçamento de Bruxelas deve incentivar o investimento.

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Papandreou está em Portugal para a reunião da Internacional Socialista Enric Vives-Rubio

“Nos países europeus, temos [actualmente] austeridade ou consolidação orçamental, mas precisamos do oposto”, defendeu o presidente da Internacional Socialista, George Papandreou, referindo-se ao debate sobre o orçamento comunitário, um dos temas na agenda do próximo Conselho Europeu, que se realiza nos dias 7 e 8 (quinta e sexta-feira) em Bruxelas.

“Precisamos de investir sensatamente; queremos ser mais competitivos como os países emergentes, mas não com os seus modelos sociais”, acentuou George Papandreou: “O nosso modelo é a qualidade.”

O antigo primeiro-ministro da Grécia, que está em Portugal para participar na reunião do Conselho da Internacional Socialista, que esta terça-feira termina em Cascais, destacou que o orçamento da União Europeia deve reflectir as necessidades de um investimento que garanta a coesão social. “Temos um modelo, o dos países nórdicos [que se pode seguir]. Claro que pagam altos impostos, mas têm coesão social e capacidade de investimento”, concluiu.
 
 

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“Nos países europeus, temos [actualmente] austeridade ou consolidação orçamental, mas precisamos do oposto”, defendeu o presidente da Internacional Socialista, George Papandreou, referindo-se ao debate sobre o orçamento comunitário, um dos temas na agenda do próximo Conselho Europeu, que se realiza nos dias 7 e 8 (quinta e sexta-feira) em Bruxelas.

“Precisamos de investir sensatamente; queremos ser mais competitivos como os países emergentes, mas não com os seus modelos sociais”, acentuou George Papandreou: “O nosso modelo é a qualidade.”

O antigo primeiro-ministro da Grécia, que está em Portugal para participar na reunião do Conselho da Internacional Socialista, que esta terça-feira termina em Cascais, destacou que o orçamento da União Europeia deve reflectir as necessidades de um investimento que garanta a coesão social. “Temos um modelo, o dos países nórdicos [que se pode seguir]. Claro que pagam altos impostos, mas têm coesão social e capacidade de investimento”, concluiu.