Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas adverte para limites de funcionamento

General Luís Araújo defende que não há dinheiro a mais na instituição militar.

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A reunião decorreu à porta fechada Nuno Ferreira Santos

Em declarações à Lusa e à Antena 1 no final de uma reunião à porta fechada da Comissão Parlamentar de Defesa, o general Luís Araújo vincou que o orçamento de funcionamento das Forças Armadas baixou 23% desde 2009 e que “não há dinheiro a mais” na instituição militar. <_o3a_p>

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Em declarações à Lusa e à Antena 1 no final de uma reunião à porta fechada da Comissão Parlamentar de Defesa, o general Luís Araújo vincou que o orçamento de funcionamento das Forças Armadas baixou 23% desde 2009 e que “não há dinheiro a mais” na instituição militar. <_o3a_p>

O principal chefe militar disse desconhecer qual o valor que as Forças Armadas têm de cortar no âmbito da reforma do Estado, e que ainda “não se fizeram as contas”, e confessou preferir que “não fosse nada”. “Não sabemos se são 200 [milhões de euros] ou se não é nada, não faço a mínima ideia, tenho ouvido tantos números... Há-de ser alguma coisa. mas eu gostava que não fosse nada”, declarou. <_o3a_p>

Luís Araújo advertiu depois que “há claramente uma linha a partir da qual as Forças Armadas deixam de funcionar”. “Isto é, desarticulam-se ou passam a funcionar mal. Passar a funcionar mal para quem voa, navega ou usa armas quer dizer morrer, e isso é sagrado, a protecção dos nossos homens”, acrescentou. <_o3a_p>