Paulo Portas vê com "simpatia" candidatura de Rui Moreira à Câmara do Porto

O movimento de apoio ao empresário “acrescenta uma visão dinâmica, aberta, moderna e competitiva” para a cidade, disse o líder do CDS-PP.

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Portas apelou também às concelhias do CDS-PP para “que não adormeçam” Rui Gaudêncio

Paulo Portas fez a declaração na apresentação do candidato do seu partido à Câmara Municipal da Póvoa de Varzim, que é Jorge Quintas Serrano. “Eu vejo com simpatia esse movimento, que vai para além dos partidos, que nasce na sociedade civil, que reconhece o esforço que Rui Rio fez na cidade do Porto e que não quer voltar atrás”, afirmou.

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Paulo Portas fez a declaração na apresentação do candidato do seu partido à Câmara Municipal da Póvoa de Varzim, que é Jorge Quintas Serrano. “Eu vejo com simpatia esse movimento, que vai para além dos partidos, que nasce na sociedade civil, que reconhece o esforço que Rui Rio fez na cidade do Porto e que não quer voltar atrás”, afirmou.

Centena e meia de personalidades do Porto subscrevem um manifesto, lançado na sexta-feira, associado a uma eventual candidatura de Rui Moreira à presidência da Câmara do Porto.

Os ex-ministros em governos PSD Luís Valente de Oliveira e Arlindo Cunha, Daniel Bessa, que integrou um governo PS, os sociais-democratas Artur Santos Silva e Miguel Veiga e o ex-deputado do CDS PP António Lobo Xavier são alguns dos subscritores do manifesto.

O empresário Rui Moreira, presidente da Associação Comercial do Porto e autor de inúmeros artigos sobre o Porto e o Norte, afirmou a 19 de janeiro, numa entrevista à agência Lusa, que está a construir uma “candidatura independente” à Câmara do Porto.

Portas disse que o movimento de apoio a Rui Moreira “acrescenta uma visão dinâmica, aberta, moderna e competitiva” para o Porto.

Na Póvoa de Varzim, Paulo Portas apelou ainda às concelhias do CDS-PP para “que não adormeçam”, tendo como exemplo Jorge Quintas Serrano, que decidiu avançar com a sua candidatura autárquica já este mês. “Quer dizer que não confia na sorte, confia no trabalho”, apontou Portas.

O líder centristas pediu à estruturas locais do seu partido que, “quando tenham os candidatos escolhidos, vão para o terreno”, para conquistar fora da época eleitoral o “respeito” junto da população. “Em campanha eleitoral, vão lá todos e especialmente sonoros são aqueles que têm mais meios”, completou.

Para as eleições autárquicas deste ano, Portas afirmou que “haverá listas do CDS em muitos concelhos, em coligação com o PSD nalguns outros concelhos, sempre assim foi e sempre assim será”, visto que “são dois partidos diferentes”.

“Onde a aliança é desejada, ok, onde a concorrência é tradição e é necessidade, ok também e é isto que é normal em eleições que são locais e em relação às quais a direcção do partido deve compreender que quem está nas terras sabe melhor o que convém para essas terras”, argumentou também.

A apresentação da candidatura de Jorge Quintas à Câmara da Póvoa de Varzim contou com as presenças do porta-voz do CDS, João Almeida, dos deputados António Monteiro e Ribeiro e Castro, do parlamentar europeu Diogo Feio e da anterior secretária de Estado do Turismo, Cecília Meireles.

Jorge Quintas Serrano é um gestor que concorre pela segunda vez consecutiva à autarquia poveira, onde é vereador, mas sem pelouro atribuído pela maioria PSD. Crítico da gestão social-democrata, disse que “é tempo de outras prioridades”.

“Não podemos fazer mais rotundas, não podemos construir mais um parque da cidade e nele gastar 18 milhões de euros, não podemos continuar a gastar, só porque sim”, disse, criticando a gestão social-democrata, personificada pelo médico Macedo Vieira.