Passos: sem regresso aos mercados não haveria “optimismo moderado”

Oposição argumenta que regresso aos mercados é mérito do Banco Central Europeu.

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Líder da bancada do PSD acusa PS de não querer reduzir impostos nem cortar despesa Rui Gaudêncio

Passos Coelho respondia ao líder parlamentar da bancada do CDS, Nuno Magalhães, que tinha pedido ao primeiro-ministro para explicar “à esquerda do quanto pior melhor” a “importância de ter credibilidade externa” na sequência do regresso aos mercados.

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Passos Coelho respondia ao líder parlamentar da bancada do CDS, Nuno Magalhães, que tinha pedido ao primeiro-ministro para explicar “à esquerda do quanto pior melhor” a “importância de ter credibilidade externa” na sequência do regresso aos mercados.

“A pergunta não é quais os benefícios, mas qual o prejuízo para Portugal do falhanço deste processo”, questionou, para a seguir responder: “[O que] teria acontecido é que hoje o moderado optimismo das empresas e das famílias teria afundado.”

Pelo PSD, o líder da bancada gastou parte da sua intervenção a criticar o PS por se recusar a participar no debate da reforma do Estado e na comissão criada no Parlamento para esse efeito.  “O PS não quer diminuir impostos nem cortar despesa. Tem falta de coragem”, apontou.

Referindo-se à vida interna do partido, Montenegro estendeu a crítica à liderança de António José Seguro e ao eventual candidato a secretário-geral, dizendo que essa escusa em cortar na despesa é valida, “seja com Seguro seja com Costa”.

Passos Coelho sublinhou a necessidade de realizar “poupanças permanentes para além de 2014”, tarefa que “não se esgota neste debate sobre a reforma do Estado”. E reiterou as críticas aos socialistas: “Não querem impostos, nem recessão, nem défice. Mas querem que o país cresça, invista e possa haver o milagre da economia.”