Dias da Cunha também avança com providência cautelar para impedir AG do Sporting

Tal como a actual direcção do clube, também o ex-presidente leonino considera não existir justa causa para convocar uma reunião magna para destituir Godinho Lopes.

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Dias da Cunha também não quer uma assembleia geral para destituir Godinho Lopes Nélson Garrido (arquivo)

Em declarações à TSF, o ex-dirigente confirmou que pediu aos seus advogados para avançarem com a providência cautelar para os tribunais, alegando não existir uma justa causa para derrubar a direcção. "Não pode ser [invocado] um motivo qualquer e os estatutos são claros", justificou Dias da Cunha.

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Em declarações à TSF, o ex-dirigente confirmou que pediu aos seus advogados para avançarem com a providência cautelar para os tribunais, alegando não existir uma justa causa para derrubar a direcção. "Não pode ser [invocado] um motivo qualquer e os estatutos são claros", justificou Dias da Cunha.

Sem citar o nome de Bruno Carvalho, candidato derrotado nas últimas eleições, o empresário acusou "aventureiros" de estarem a mover esta AG, com o objectivo de assumirem o poder no clube. "Para que eles se candidatem novamente?", questionou, considerando que os interesses do Sporting estão "muito acima de quaisquer interesses pessoais".

Um dia antes, também a direcção de Godinho Lopes interpusera uma acção idêntica, com o mesmo objectivo, mas desconhecendo-se ainda o seu teor exacto. O juiz que irá analisar estas providências cautelares terá dez dias para ouvir os argumentos de todas as partes, antes de tomar uma decisão. Algo que poderá inviabilizar, para já, a realização da reunião magna na data prevista.